04 dezembro, 2017

UM PÉSSIMO RESULTADO E UMA ARBITRAGEM INEXPLICÁVEL.


Não há vídeo manipulado, frame apagado ou manipulação bacoca e barata que disfarce ou esconda o lance em que Aboubakar se encontrava 2 metros atrás do último defesa adversário (por sinal perto da bandeirola de canto) e que foi invalidado, invalidando também o golo de Herrera.

Não há qualquer justificação para o facto do árbitro assistente ter invalidado um lance em que Aboubakar estava 2 metros atrás de uma criatura que está quase ao pé da bandeirola de canto, nem qualquer justificação para o ter feito indo contra as indicações decorrentes da implementação do VAR, ou seja, salvo lances de evidente fora-de-jogo os árbitros assistentes devem deixar seguir o lance pois em caso de irregularidade de fora-de-jogo, tal fica evidente pela analise posterior do VAR. Assinalando aquele fora-de-jogo, ficou automaticamente excluída a hipótese de recorrer ao VAR. Um erro grave num lance de golo com CLARA influência no resultado final.

Inexplicável foi também o facto do lance em que o central da equipa adversária faz uma abordagem ridícula a um lance, cortando a bola com o braço, algo não permitido pelas regras do futebol. Até posso admitir que é um lance de difícil análise, apesar da bola ter claramente batido no braço do defesa que não estava junto do seu corpo, mas o que é inexplicável é o sr. Jorge não ter sequer recorrido ao VAR para verificar a legalidade do lance em causa. Não quis sequer ver o lance pela tv, porquê? Teve medo de ver o que não queria?

Quanto ao jogo jogado, numa analise séria e racional o resumo que já foi feito pela generalidade da crítica desportiva corresponde de facto aquilo que se passou. O FC Porto entrou mal nos primeiros 20 minutos, período em que o seu adversário esteve melhor em campo, a partir daí foram 70 minutos de claro domínio azul e branco, com várias oportunidades, ora pela esquerda, ora pela direita, ora pelo meio. Passando por um lance de golo claro que foi inexplicavelmente invalidado, tudo culminou com uma oportunidade desperdiçada por Marega num cabeceamento a poucos metros da baliza.

Em suma, um péssimo resultado perante uma equipa que jogou grande parte do tempo à “equipa pequena”, jogando claramente para o pontinho. Empatamos em alvalade injustamente porque jogamos bem mais que o rival e empatamos injustamente no Dragão na passada 6ª feira num jogo onde durante 70 minutos dominamos por completo o adversário, e onde tivemos várias oportunidades de golo, pecando claramente no capitulo da eficácia. Infelizmente, a conversa da justiça e do merecimento de pouco vale agora, valendo sim a tabela real. E o que a tabela nos diz é que estamos na liderança com vantagem nos golos e com apenas 3 pontos de vantagem sobre o 3º classificado. É pouco, muito pouco para o que produzimos até agora… Mas é o que há. O bom trabalho feito até aqui não pode deixar dúvidas sobre o futuro próximo. Trabalhando desta forma, treinador e jogadores estarão mais perto do sucesso do que em anos anteriores. Merecem todo o apoio dos adeptos.

Importa agora focalizar totalmente no importantíssimo jogo de 4ª feira. Estamos a uma vitória de distancia de fazer 10 pontos e alcançar o apuramento para os oitavos-final da Champions League num grupo difícil, com o vice-campeão alemão, o bicampeão turco e o campeão francês, semifinalista da CL do ano anterior… Ou seja, estamos a uma vitória de garantir um dos grandes objetivos da época, a par da conquista do campeonato e taça de Portugal. Seria bonito ver um Dragão cheio que contribua positivamente para o FC Porto chegar ao seu habitat natural, os oitavos-final da CL.

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