11 fevereiro, 2017

POR UMA CIDADE, POR UM CLUBE!


Quando o FC Porto defronta um dos rivais da capital, está em causa muito mais do que um jogo, como é fácil de imaginar. Está em causa o confronto entre jogadores rivais, treinadores rivais, presidentes rivais, e acima de tudo e o mais importante, adeptos rivais. Instituições que lutam pelos mesmos objectivos e que ao longo de décadas se cruzam para ver quem leva a melhor sobre quem.

No caso do jogo ser contra um dos rivais da capital, essa rivalidade ultrapassa fronteiras. Está em jogo a defesa não só do clube, como da cidade, da região. Entra em campo o FC Porto, apoiado pelos seus fiéis adeptos, as gentes do Norte do país, o orgulho e a raça tripeira, os valores da Invicta, tudo conta nestas alturas e tudo aquilo que amamos e que desde pequenos aprendemos, é tudo aquilo pelo qual lutamos.


Do outro lado estão os nosso rivais, um clube que nos odeia e tenta por tudo ostracizar-nos, um clube que representa a “capital do Império” onde todos pensam estar acima da lei. Um clube que julga que o resto de Portugal é paisagem. Vamos a eles.

Vieram à Invicta e levaram que contar. Mostrámos que estamos vivos, arrecadámos os três pontos e vamos lutar até ao fim pelo 28º campeonato da nossa história!! (mais 10 do que eles!!)

Um estádio praticamente lotado. 47500 Dragões nas bancadas puxaram pelo FC Porto. Cerca de 2500 lagartos no sector visitante do nosso estádio. O momento alto, para além do bis do Tiquinho e da defesa do Casillas, foi mesmo a entrada das equipas e as coreografias apresentadas pelas nossas claques. Coreografias essas que rapidamente se espalharam e foram elogiadas em todo o lado, não só a nível nacional como internacional.


Os Super Dragões e o Colectivo brindaram a equipa e os portistas presentes com dois “tiffos” extraordinários. Se na Norte se apelou aos tais valores tripeiros que inicialmente falei, simbolizando a cidade Invicta como motivação para a vitória, na superior sul os Super Dragões responderam bem à história do “REC” tão badalada para os lados da lagartada. Há coisas fáceis de copiar, outras nem que quisessem conseguiriam igualar. O retrato de Pinto da Costa foi estendido num pano gigante, juntamente com várias das taças nacionais e internacionais que conquistou desde 1982.

O apoio vocal foi bom de parte a parte, tanto dos grupos da casa como do sector visitante. Ambiente de clássico, não faltaram as habituais picardias que caracterizam este tipo de jogos.

Estamos na luta, apenas um ponto nos separa do primeiro lugar e dependemos só de nós. Continuaremos em todos os jogos como até aqui, de Norte a Sul, das ilhas à Europa, fazer com que o FC Porto atinja os seus objectivos.

Um abraço ultra.

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