10 abril, 2016

SEM NOME MAS COM PERNAS.

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Depois de um fim-de-semana sem futebol, devido aos compromissos das seleções, veio outro com o FC Porto apenas a receber o Tondela na segunda-feira. Não chegava ser na segunda-feira, como foi às 19h, um autêntico atendado ao futebol. Um crime. A assistência é o resultado desta marcação escandalosa. Proponho o próximo jogo numa quarta ao meio-dia!

Num Sábado aparentemente normal, cerca de 50 ultras SD reuniram-se à hora de almoço na sua sede, junto ao estádio do Dragão. Organizaram-se por carros e partiram rumo a Almada, onde a equipa de andebol jogou a meia-final da taça de Portugal contra o regime. Sem grandes alaridos, fez-se mais uma viagem até à capital, com o azul e branco no coração.

Chegados à mouraria, outros tantos Dragões nos aguardavam, e numa autêntica caravana rumámos ao pavilhão de Almada. A polícia “detetou-nos” já próximos do destino e rapidamente “cercou” os carros. Estacionámos todos juntos num parque de terra e em cortejo começámos a fazer notar a nossa presença.

Entrámos no pavilhão sob o olhar dos adeptos que já lá estavam, portistas, lampiões e até alguns lagartos que tinham acabado de jogar a outra meia-final.

Muito adepto “normal” presente acompanhou os nossos cânticos e o incentivo à equipa. Uma só bancada central onde estávamos nós, numa ponta, e os ultras do regime, na outra ponta. Como acontece sempre que lá vamos sem ser para ver o futebol principal, os elementos das claques deles que estão presentes, são abafados durante alguns minutos, até que a nossa presença (que os excita imenso!) faz com que chamem “reforços” para se juntarem a eles.

E mais uma vez, a meio da primeira parte (como é hábito naquelas bandas), entram no pavilhão os ilegais dos NN e vêm na nossa direcção. A retaliação por parte dos Super Dragões fez com quem de imediato recuassem. Uma marcha atrás quase até ao sector deles. A polícia era pouca e estalou a confusão. Fala-se num soco que um dos nossos levou, naqueles momentos funciona mesmo assim, dá-se e leva-se. E a televisão mostra o que quer. Não há heróis. Mas há verdadeiros!

Verdadeiros são os que saíram do seu sector e obrigaram o inimigo a recuar e a voltar para o seu sítio. Verdadeiros são os que apoiam sempre a sua equipa e não apenas quando sabem que a claque rival está presente. Verdadeiro é o grupo ultra que leva a sua faixa para TODO O LADO, seja em Portugal ou no estrangeiro, em casa ou no campo do maior rival. Leva-a, exibi-a com orgulho e defende-a até à morte. Verdadeiros são aqueles que fazem deslocações como as do último Sábado, de mais de 600 quilómetros, para apoiar o andebol, num pavilhão que não era o do nosso rival mas era como se fosse. Eles é que jogavam em casa! Verdadeiros são aqueles que tão depressa vão à luz, como vão ao Seixal, a Almada ou a outro lado “adverso” qualquer.

Gostava de ver os famosos ilegais a meterem-se ao caminho, vir de Lisboa a Espinho, ou a Gaia, ou a Valongo caso a final-four da taça tivesse sido aqui. Gostava de ver os ilegais a marcar presença em Pedroso ou no Olival. Gostava de ver os ilegais a virem sem escolta mas a entrarem no início do jogo, não aos 30 minutos. Gostava de ver os ilegais a vir ao Dragão Caixa e não apenas a fazê-lo quando são “raptados” e obrigados a marcar presença.

Em deslocações deste género, em capacidade de deslocar gente da terra do Clube para fora, estão a anos-luz dos Dragões. E no Sábado ficou mais uma vez provado.

Ódio EterNNo.

Um abraço ultra.

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