09 março, 2016

BONS RAPAZES.

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Hoje, vou ter que voltar a um tema que se mantém muito atual, as arbitragens. Passou mais uma jornada no campeonato nacional e o que se verificou de novo, foi aquele filme que já vimos em 2014/2015. Os “amigos” de carnide a “jogarem” a seu belo prazer com as novas promessas a distribuírem qualidade, perdão, porrada, e da parte das equipas de arbitragem uma complacência gritante. Renato Sanches voltou a terminar mais um jogo e à semelhança do que aconteceu no jogo do passado dia 12, bem pode agradecer ao senhor do apito. Coincidência, ou não, o árbitro que permitiu que esta “estrela” terminasse os 2 jogos foi Artur Soares Dias.

Mas não vou perder muito tempo a analisar os jogos dos adversários, quando os nossos têm motivos mais que suficientes para uma boa análise. Depois do assalto à liderança dos de carnide, era importante que os “papões” do Norte não ficassem muito perto e assim Carlos Xistra, um artista bem conhecido, começou nos primeiros minutos a trilhar o seu caminho. Cedo nos apercebemos que as entradas duras eram permitidas aos da casa, como ficou bem patente na não exibição do amarelo a Baiano depois de falta muito dura sobre Layun, já depois de uma falta bem dura logo a abrir a partida sobre Brahimi. A primeira entrada em meio campo ofensivo sobre um dos de vermelho foi logo sancionada com amarelo a André André. Aos 14min, o sr. de Castelo Branco fez vista grossa a um penalti sobre Suk. Aos 35min, como se não bastasse o que estava a fazer, resolve tirar do jogo o treinador do FC Porto depois de há um par de semanas se ter esquecido de tomar igual medida quando o treinador de um rival quase invadiu uma das áreas de baliza. Aos 56 min, voltou a fazer vista grossa a novo penalti quando o jogo ainda estava 0-0.

Quando até Jorge Coroado concorda com estas análises, ninguém me pode acusar de estar a ver coisas onde elas não existem. Até porque esse fenómeno, costuma ser mais um fenómeno exclusivo das equipas de arbitragem.

No ano em que não estamos a fazer um campeonato brilhante, eles querem ter mesmo a certeza que não incomodamos os de lisboa. Mas, estes comportamentos do Xistra e seus pares, não seriam possíveis se, em cada vez que nos prejudicam, houvesse uma voz forte na nossa direção capaz de os fazer tremer, e se cada vez que entrassem no Dragão tivesse medo de errar contra nós e não o medo de errar a nosso favor que vem desde 2004.

Uma voz forte, não é a o Dragões Diário que chega a meia dúzia de portistas. Uma voz forte, não é o Dragões Diário aproveitar fotos postas a circular por um simples adepto. Adepto esse que, fez muito mais que todos os assalariados do nosso clube. Voz forte, também devia ser a dos paineleiros nos programas de televisão que sempre que houvesse prejuízo, deviam reclamar até à exaustão. Voz forte, devíamos ter quando alguns canais de televisão nos seus resumos ignoram os lances em que fomos prejudicados, tal como aconteceu no bloco noticiário da hora de almoço da tvi da passada segunda-feira. Mas, a nossa direção já se deixou de preocupar com estes muitos momentos em que somos claramente prejudicados.

Se o presidente já não tem vida nem saúde para ser esta voz, que se nomeie alguém da estrutura para encontros com a comunicação social e se desmascare Xistra e seus pares. Enquanto não voltarmos a ter uma voz forte, não voltaremos a ser dominadores, porque iremos continuar a ser empurrados para longe das decisões. A nossa direção tem que alterar os comportamentos, porque os outros investem forte em todos os tabuleiros e nós parecemos querer ser (bacocamente) bons rapazes.

Já dizia o Mestre Pedroto: “Enquanto fomos bons rapazes, fomos sempre comidos”.

Até breve,
Delindro

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