26 janeiro, 2014

Caído do céu e aos trambolhões, mas não de Mota

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

FC Porto-Maritimo, 3-2

Taça da Liga 2013/14, 3ª fase, 3ª jornada do grupo B
25 de Janeiro de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 20.109


Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Assistentes: Paulo Vieira e José Gomes.
4º Árbitro: Inácio Pereira.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Carlos Eduardo, Quaresma, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Josué por Fernando (42m), Ghilas por Defour (59m), Quintero por Maicon (73m).
Não utilizados: Helton, Herrera, Kelvin, Otamendi.
Treinador: Paulo Fonseca.

MARITIMO: Welligton, João Diogo, Bauer, Igor Rossi, Rúben Ferreira, Marakis, Artur, Weeks, Danilo Dias, Fidélis e Nuno Rocha.
Substituições: João Luiz por Weeks (67m), Edivândio por Fidélis (76m), Rúben Brígido por Danilo Dias (89m).
Não utilizados: José Sá, Fábio Santos, Luís Olim, Amar.
Treinador: Pedro Martins.

Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Jackson Martínez (20min), João Diogo (21m), Artur (34m), Carlos Eduardo (86m), Josué (pen) (90m+6').
Cartões amarelos: Weeks (64m), Danilo (83m), Mangala (90m).
Cartões vermelhos: Igor Rossi (90m+4').

Em primeiro lugar, como portista fico contente pela vitória e pela passagem às meias-finais, porque apesar daquela lenga-lenga de que esta competição não interessa, portista quer ganhar até no berlinde e na carica!

Em segundo, este jogo foi mais uma vez o demonstrar o que é Ser Porto, o acreditar até ao fim, mesmo quando nada parece fazer acreditar que isso vá acontecer!

Em terceiro, e este ponto seria para falar do jogo, mas não há muito a dizer. Entrada razoável, muita precipitação pela pressa de marcar o maior número de golos possíveis, isto até aos 20 minutos, a partir daí mais do mesmo e o mesmo tem sido cada dia que passa, cada semana que passa, cada dia que passa, medíocre.

Não é esta vitória e passagem que podem alterar tudo o que se passou nos restantes 70 minutos que não relatei aqui, pois é preciso olhar para dentro, e melhorar muito, imenso, pois caso contrário foi só o adiar do inevitável…

Como portista acredito sempre a cada jogo que vamos sair com a vitória, mas se em outras épocas era um acreditar racional pela nossa superioridade, esta época tem sido um acreditar irracional, sem saber muito bem o porquê de acreditar, se não o ser Portista!

Melhor em campo: Josué, pela marcação do penalti que ditou a passagem.



DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

O técnico do FC Porto vincou a justiça do triunfo sobre o Marítimo (3-2) e sublinhou a determinação com que esta foi alcançada. O técnico dos tricampeões nacionais guardou ainda elogios para o apoio incansável que os mais de 20 mil adeptos presentes no Estádio do Dragão deram à equipa.

​“Foi uma vitória à Porto, com muita alma, garra e determinação. Trabalhámos muito e merecemos a estrelinha que tivemos. O Marítimo tem uma excelente equipa, muito forte no contra-ataque. Sofremos dois golos mas nunca deixámos de acreditar e arriscámos tudo, pelo que esta vitória é justíssima”, começou por dizer Paulo Fonseca após o triunfo que garantiu a passagem do FC Porto às meias-finais da Taça da Liga.

Destacando o “grande apoio” dos adeptos à equipa até ao último segundo, o treinador dos Dragões deixou também uma palavra aos que vaticinavam outro desfecho para este grupo: “Quando a comunicação social já festejava a qualificação do Sporting, nós mostrámos que estavam enganados”. As lamúrias de outros também não ficaram sem resposta: “Quando se fala do FC Porto, os outros têm sempre motivos para se queixar. Já estamos habituados”.

Paulo Fonseca explicou ainda a saída de Lucho González. “O FC Porto foi sensível ao pedido do jogador, que achou importante dar outro rumo à sua carreira”, esclareceu o técnico portista.



RESUMO DO JOGO

3 comentários:



  1. caríssimos,

    começo pelo fim: foi imerecido, numa partida em que o resultado foi bem melhor do que a exibição.
    e com o nosso melhor onze a defrontar apenas o marít'mo B; nem quero pensar como será no próximo final-de-semana, frente à equipa A...

    quanto ao jogo e sobre o lance que tanta azia causou lá para o reino dos viscondes falidos de Alvaláxia, no meu entendimento foi mesmo grande penalidade.
    e, uns minutos antes, houve uma outra que não foi assinalada (por carga sobre o Carlos Eduardo. curiosamente e sobre este lance, o árbitro interrompeu a partida para "assistência médica" ao guarda-redes do marít'mo e decidiu-se por uma bola ao solo em plena grande área insular. foi um bom momento a fazer lembrar um outro desporto que nasceu a partir do futebol: o rugby.

    e, aqui que ninguém nos ouve, apesar de não querer que o meu FC Porto perca seja em que circunstância for, depois desta exibição (que foi tudo menos «à Porto» como afirmou o treinador no final), eu desejei a nossa vitória mas que fossem os lagartos a passar à fase seguinte. explico sucintamente: a (não) jogar desta forma, temo que vamos ser humilhados na Luz. outra vez.

    abr@ço
    Miguel | Tomo II

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  2. Viva,
    Que esta competição não é prioridade já se sabe, quer para o clube, quer para os sócios. Mas quando joga o nosso Porto não importa se é a final da champions ou jogo de pré-época, queremos ganhar e (eu pelo menos) ficamos fodidos se não o conseguimos. Hoje foi um bom exemplo disso. Grande entusiasmo no final. Talvez, (novamente por mim) a perspectiva de uma receção à mourada motivasse os adeptos para este jogo. Apesar de alguns assobios (devem ser os do costume) penso que o apoio foi bom tendo em conta a competição que era. Num post recente fazia-se um "pedido" para os jogadores agradecerem o apoio, e os adeptos felicitarem os jogadores. E isso aconteceu, inclusive com as curvas a ficarem a entoar em sintonia o cantico "tu és o nosso amor". Seria uma boa tradição para dar mais alma ao Dragão, e uma maior cumplicidade entre sócios e adeptos.
    Cumprimentos,
    Sérgio.

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  3. Gorou-se o objectivo dos da “capital do Império”: uma meia-final alfacinha! O Porto jogou mal (imperfeições que não desaparecem…), o Marítimo fez bem o seu papel. Os “outros” já festejavam e nós íamos “morrer na praia”. Não morremos na praia, o coração de Dragão de Josué foi mais forte, afundámos a ilha no último segundo. O Porto luta sempre até ao fim, nós sabemos SOFRER para podermos VENCER! Esperemos agora por um(a) final feliz (na Taça da Liga). Siga contra os mouros… (jogar, lutar, vencer, vencer).
    Obs. em cima da retrete do Campo Grande: oh Bruninho da voz de bagaço, vai pentear macacos… Queres com mais “molho” ou precisas do “intensómetro” para medir o alcance das palavras?
    “Tribunal unânime: grande penalidade bem assinalada… e outra ficou por marcar” - em O JOGO.

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