21 março, 2011

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2010/11, 24ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto 3-1 AAC Académica
Árbitro: André Gralha (Santarém) / Assistentes: Luís Marcelino e Luís Cabral.


Não foi Gralha, foram erros

Não foi positiva a estreia do árbitro de Santarém em jogos no Estádio do Dragão. Na análise dos nossos especialistas, André Gralha errou ao não assinalar uma grande penalidade favorável à Académica, logo a abrir o jogo, por mão na bola de Rolando na área portista. Entre os 11 erros em 15 análises, Jorge Coroado e Pedro Henriques defendem, por exemplo, que Luiz Nunes deveria ter sido expulso por uma carga sobre Belluschi.



Momento mais complicado

2' Grande penalidade por assinalar? Mão na bola ou bola na mão de Rolando, na área do FC Porto?

Jorge Coroado
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Rolando foi pouco ortodoxo na abordagem ao lance, ocupando espaço indevido com o braço. Desta forma, travou a trajectória da bola, fazendo grande penalidade. Árbitro e assistente assim não o entenderam.

Pedro Henriques
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Rolando tem a mão e o braço completamente fora do plano do corpo, ganhando volumetria e com intenção de ter o braço nessa posição para cortar e tocar deliberadamente na bola. Ficou por assinalar uma grande penalidade.

Paulo Paraty
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É o tipo de lance que nenhum árbitro deseja. Muito difícil decisão. Até compreendo o julgamento do árbitro de Santarém, mas entendo que o braço de Rolando faz volumetria. A grande penalidade justificava-se.



Outros casos

27' Correcta a decisão de exibir amarelo a Maicon por eventual carga sobre Sougou?
38' Hugo Morais vê amarelo por rasteirar Beto. Julgamento acertado do árbitro?
49' Addy entra de tackle sobre Fucile? Cartão amarelo é justamente mostrado?
65' Cartão amarelo exibido a Luiz Nunes deveria ser de outra cor, pela entrada sobre Belluschi?

Jorge Coroado
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Porquê? Sougou tropeçou nele próprio e caiu. Terá sido pela corrente de ar que o portista provocou que o árbitro lhe exibiu cartão amarelo?
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Precipitação do árbitro ao exibir o amarelo. Hugo Morais procurou jogar a bola porque, atrasado, derrubou Beto. Acção disciplinar indevida.
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O amarelo foi simpatia do árbitro. O jogador não foi imprudente, configurou conduta violenta. Era vermelho.
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É óbvio que sim. Luiz Nunes apresentou a sola da bota, atingindo objectivamente o adversário. Conduta violenta punível com vermelho.

Pedro Henriques
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Maicon é advertido porque o árbitro interpreta que houve uma infracção. Com o acesso à repetição, vê-se que não há contacto. Decisão incorrecta.
+
Um tackle deslizante fora de tempo e imprudente, correctamente punido com o respectivo cartão amarelo.
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Addy é correctamente advertido por uma entrada em tackle, de forma imprudente, sobre Fucile.
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Falta grosseira de Luiz Nunes que usou de força excessiva e brutal sobre Belluschi, na disputa da bola. Acção passível de cartão vermelho.

Paulo Paraty
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O árbitro é iludido pelo aparato do lance. Maicon não faz qualquer falta sobre Sougou e acaba por ver indevidamente o cartão amarelo.
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Tecnicamente, a decisão é correcta. Mas trata-se de uma rasteira normal, pelo que o cartão amarelo exibido a Hugo Morais se depara desnecessário.
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Há imprudência de Addy no tackle efectuado, pelo que o livre directo e o cartão amarelo se justificam.
+
Aceita-se. O tackle de Luiz Nunes é efectuado nos limites da imprudência. Na dúvida momentânea, André Gralha optou pelo cartão amarelo.



Apreciação global

Jorge Coroado
Aqueles joelhos tremeram que nem gelatina. As primeiras acções disciplinares revelaram o estado de espírito e a falta de experiência que ainda tem para determinados estádios.

Pedro Henriques
O jogo foi globalmente controlado. Contudo, a equipa de arbitragem teve decisões menos correctas que tiraram, inevitavelmente, algum brilho à sua prestação.

Paulo Paraty
Alguns equívocos e algumas hesitações. Apesar de não influenciarem o resultado deixam esta equipa de arbitragem ciente que pode e deve fazer mais e melhor.



fonte: ojogo.pt

1 comentário:

  1. "blá, blá, blá...faz volumetria."

    Vamos ficar atentos, e veremos a "flexibilidade" do facto.

    É esta argumentação, também ela flexível, que retira credibilidade a estes supostos apreciadores. Para que serve esta pretensa abordagem? Para nada.
    Seria muito mais higiénico, nesta sociedade globalizada, pedir "pareceres" a árbitros distantes, no Brasil, Itália ou no Burkina Fasso.
    Alguém em seu perfeito juízo compra o jornal para beber estas supostas apreciações?

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