23 março, 2009

Com pé e meio no Jamor

assistência: 19.108 espectadores.

árbitros: Paulo Baptista (Portalegre), José Braga e Luís Tavares; Ricardo Lourenço.

FC PORTO: Nuno; Sapunaru, Stepanov, Bruno Alves e Cissokho; Lucho «cap», Fernando e Raul Meireles; Mariano, Lisandro e Rodríguez.
Substituições: Lisandro por Farías (65m), Rodríguez por Hulk (65m) e Sektioui por Mariano (84m).
Não utilizados: Ventura, Rolando, Tomás Costa e Andrés Madrid.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

E. AMADORA: Nelson «cap»; Hugo Gomes, Vidigal, Moreno e Ney; Fernando Alexandre e Marcelo Goianira; Celestino, Jardel e Varela; Anselmo.
Substituições: Celestino por Pedro Pereira (52m), Anselmo por Ndiaye (69m) e Ndiaye por Vítor Vinha (82m).
Não utilizados: Filipe Mendes, Mustafa, Marco Paulo e Nelson Pedroso.
Treinador: Lázaro Oliveira.

disciplina: amarelo a Fernando Alexandre (30m), Vidigal (33m), Mariano (67m), Pedro Pereira (76m).

golos: Lucho (34m, g.p.) e Raul Meireles (38m).


Finda a ignominiosa Taça da Liga, seguida em directo por um País inteiro estupefacto com as peripécias acontecidas no Algarve, o futebol a sério regressou ao convívio dos adeptos. Não deixa de ser uma afirmação corajosa, esta, apelidando o desporto-rei, em território pátrio, como algo merecedor de honestidade e integridade. Não o é.

É um micro-estado, a saque, perante a impotência de alguns e a constante impunidade de muitos outros. Julguei, na minha ainda prenhe ingenuidade, que os 90 minutos disputados a Sul, glorificados por Delgados e afins como uma vitória do futebol, com loas sistemáticas ao anafado Loureiro, fossem alvo de críticas pós-jogo. O triste, vergonhoso e por vezes obsceno espectáculo servido, em horário nobre, mereceria umas quantas parangonas repletas de apreciações e censuras. Mas não. Pese as quezílias constantes, a brutalidade empregue em cada lance, o desvario sistemático de atletas pagos a peso de ouro e o habitual circo protagonizado pelo conhecido Lucílio, o branqueamento voltou a funcionar, numa fórmula já estafada, tendente a menosprezar mais uma conquista fraudulenta do clube dos “6 milhões”. Roubava-se assim, antigamente, mas apenas perante uns quantos milhares que assistiam ao vivo. Este deboche, servido em todo o esplendor da mediatização, revela apenas a queda das máscaras e as costas quentes de Lucílio, marioneta nas mãos da máfia que empesta o pântano em que se transformou o futebol português.

Ironicamente, o Sporting viu-se espoliado de uma Taça que já saboreava, caindo vítima dos golpes subterrâneos que o tinham ajudado a atingir o palco da final, quando uma equipa de recurso portista foi assaltada literalmente no Alvalade XXI, em plena meia-final. Quem disse que não existe justiça poética no mundo da bola?

Falando de coisas sérias. Reconheço valor à equipa de Jesualdo Ferreira, claramente a melhor, a anos-luz dos rivais, neste cantinho à beira-mar plantado. Em condições normais, já soltaria gritos de triunfo, antecipando a chegada do tetra. Mas não. Mantenho-me avesso a grandes verberações dos estados de alma. Cosme Machado, no recente Porto-Naval, mostrou bem como serão disputadas as finais que restam, até final da prova. Escamoteando 3 grandes penalidades, a actuação do juiz de campo foi o eco do anseio de uma imensa turba, castos nos discursos, mas desejosos de vencer, a qualquer custo. Querem mais uma prova?

Paulo Baptista, para aqueles que ainda acham que é dentro de campo que todos procuram vencer. O árbitro, indigitado de forma cirúrgica para apitar esta 1ª mão da meia-final da Taça, é um refém de luxo do sistema vigente nos gabinetes decisores do futebol português. Uma espécie de operário especializado em transfigurar, nos seus golpes de mágica, qualquer partida. O Benfica-Braga é a estrela maior no seu portfólio, com o golo validado a David Luiz a merecer umas palmadinhas dos seus patrões. Para vencermos o campeonato e a taça não basta sermos melhores. Teremos que ser muito melhores.

Desabafado o ódio que sinto por estas figuras de pacotilha que ajudam, semana a semana, a colocar o desporto venerado nas ruas da amargura, é tempo de falarmos do futebol a sério. O Porto-Estrela da Amadora desta noite.

Um duelo teoricamente desigual. De um lado do ringue, um tricampeão vivendo uma fase afirmativa, confiante e repleto de esperança nas suas imensas qualidades. Do outro, um clube sem massa adepta, vivendo uma temporada de pesadelo, com ordenados em atraso, mas lutando bravamente, numa mostra inexcedível de protagonismo e orgulho, que o futebol também é feito disto. De gente trabalhadora, tomando o destino nas próprias mãos.

Com Helton a descansar, o jogo da Taça concedeu a baliza portista à figura conhecida de Nuno, trintão avesso a protagonismos, mas garantia suficiente de atributos inquestionáveis na guarda das redes do Dragão. Jesualdo, que já verbalizou o desejo de fazer a festa no Jamor, não procedeu a demasiadas alterações no onze inicial, evitando a descaracterização do jogo portista. Entrou Stepanov, por troca com Rolando e com Mariano Gonzalez a ser o escolhido para dinamizar o flanco direito, relegando Hulk para uma posição a que o brasileiro não está habituado: a do banco de suplentes.

A entrada dos azuis e brancos foi intensa. Dispostos a resolverem, o mais cedo possível, a partida e quiçá a própria eliminatória, os pupilos de Jesualdo demoraram apenas 2 minutos para criarem a primeira ocasião flagrante de golo. Lisandro, descaído sobre a esquerda, recebe um passe bem medido, aparecendo isolado perante Nelson. A finalização deficiente, aliada a uma excelente estirada do guardião contrário, impediram a comemoração do tento inaugural.

Não se tinham esgotado os ecos da primeira ameaça, e já o futebol fluído dos Dragões criava outra. Mariano, ganhando a linha de fundo, no flanco direito, cruza para a área, com Rodriguez a amortecer de forma letal para a entrada de Lucho. O remate de El Comandante saiu enrolado, gorando-se novo ensejo para a abertura do marcador.

O Porto lidava com os seus fantasmas na finalização, desperdiçando inúmeras ocasiões. Mas a amostra deixava descansados os adeptos. Um Porto veloz a ocupar os espaços, lesto a circular o esférico, optando sempre pela alternância no ataque, com ambas as alas a serem devidamente exploradas, quer pelos extremos, como pelo apoio dos laterais, expeditos na exploração dos espaços vazios. O Estrela tremia, encostado à sua área, defendendo como podia.

Dei-me ao trabalho de averiguar quantos segundos perfazem 9 minutos. São 540. 540 tic-tac-tic-tac. O tempo que o juiz bovino (derivação morfológica do vocábulo boi) demorou a ter o protagonismo que queria. Lisandro, na sequência de um livre, cabeceia de forma imparável para o fundo das redes. A sinalética do ajudante do árbitro não deixava margem para dúvidas. Golo invalidado, por pretenso fora-de-jogo. Ora, se as imagens televisivas não são esclarecedoras, dando a ideia de que o argentino se encontrava em posição regular, como raio é que o auxiliar consegue vislumbrar uma irregularidade? Sobretudo quando a lei é clara, neste aspecto. Em caso de dúvida, deve beneficiar-se…o ataque. Paulo Baptista no seu melhor.

O ritmo vertiginoso abrandou. O Estrela, resistindo ao KO, começou a ser mais afoito, subindo as linhas, procurando conceder algum apoio aos homens mais avançados, Jardel e Varela, provável reforço portista, na próxima temporada, totalmente inócuos, pese a boa vontade evidenciada. A partida entrou numa toada incaracterística, com os portistas a errarem passes em demasia, demasiados sôfregos para aproveitarem as benesses defensivas dos amadorenses.

Paradoxalmente, foi na pior fase dos da casa que o marcador foi inaugurado. Jogada de insistência de CR10, provocando o pânico dentro da área adversária. Lisandro, recebendo o esférico em posição privilegiada, é derrubado de forma grosseira por Vidigal. Grande-penalidade clamorosa, a que nem o “pobre” do Paulo conseguiu fechar os olhos.

Lucho, com a frieza costumeira, empurrou a bola para o fundo das redes. Foi o canto do cisne do Estrela. 4 minutos depois, Rodriguez centra, curiosamente do lado direito, para Meireles fuzilar, na entrada da área, beneficiando de um corte defeituoso. Os Dragões marcavam dois golos, de rajada, conferindo justiça ao resultado, bem antes do apito para concessão dos 15 minutos de descanso da praxe.

A segunda metade foi mais do mesmo. Uns amadorenses a procurarem fazer pela vida, aparecendo nos minutos iniciais a importunarem o último reduto azul e branco, com Varela a ser o elemento mais activo. Vários cruzamentos e alguns cantos a provocarem pequenos sobressaltos no bastião quase inexpugnável que é a defensiva portista. Destaque, neste período, para um corte cirúrgico de Bruno Alves, evitando que um cruzamento de Varela provocasse mossa nas redes de Nuno.

O Porto, mais relaxado, procurava controlar a partida, sem grandes gastos de energia, apostando nas transições rápidas para chegar com perigo à baliza adversária. Lucho, soberbamente servido por Lisandro, deslumbrou-se com tamanhas facilidades, optando pelo adorno final na jogada, quando esta exigia o remate directo. O corte providencial de um opositor tirou o 3º dos pés do capitão portista.

Aos 64 minutos, mais uns pontos a favor de Paulo Baptista e seus pares, na prossecução da tarefa de que vinha mandatado. Lisandro, descaído sobre a direita, flecte para dentro da área, ludibriando o marcador directo. Este, em desespero de causa, rasteira o pé de apoio do argentino, derrubando-o. A miopia congénita do trio de juízes validou o gesto. The Show must go on… de preferência sem penaltys favoráveis aos azuis.

Jesualdo concedeu uns minutos de repouso a Lisandro e Rodriguez, trocando-os por Hulk e Farías. O poder do brasileiro, no um para um, voltou a fazer das suas, com os portistas [nomeadamente Farías] a desperdiçarem uma mão cheia de golos, até ao derradeiro apito do árbitro.

O jogo reviu ainda o marroquino Tarik, cada vez mais eclipsado das opções regulares de Jesualdo, e um susto tremendo, quando Fernando contemporizou numa saída da zona defensiva, permitindo que Varela ficasse isolado para o remate vitorioso.

Análise final: Boa exibição colectiva do Porto, perante um adversário limitado. Resultado lisonjeiro para os forasteiros, que correram sérios riscos de serem goleados no Dragão, não fosse a inépcia azul e branca na finalização. O treinador portista consegue, no entanto, um resultado confortável, permitindo uma gestão sã e prudente do plantel para o jogo da 2ª volta.

Melhor do Porto: Destaco 4. Bruno Alves, intratável na defesa, resolvendo com aparente facilidade os poucos problemas colocados pelos avançados contrários, nunca se inibindo de aparecer em zona de finalização, nos cantos e livres, mostrando a sua impressionante capacidade de impulsão. Raul Meireles, personificação da fábula da formiga e da cigarra, trabalhador incansável na zona nevrálgica do meio-campo, aparecendo amiúde na zona de remate. O golo marcado, de execução técnica irrepreensível, foi a cereja no topo do bolo. Cissokho, crescendo de jogo para jogo, mostrando uma maturidade invejável, com enorme abnegação física, percorrendo inúmeras vezes o seu corredor, em combinações constantes com Rodriguez. E Lucho [bem vindo, El Comandante], crescendo em termos exibicionais nos últimos jogos, mais sereno e preponderante no meio-campo, não se coibindo de participar na génese dos principais lances de ataque. Marcou um golo, de grande-penalidade, desperdiçando outros, algo infeliz no momento crucial.

Arbitragem: Já disse tudo, durante a crónica da partida. Incompetente. Resta saber se de forma acidental ou premeditada. Mas isso, atendendo ao currículo da personagem, é fácil de responder, não é?

26 comentários:

  1. 9 minutos e o primeiro gamanço.

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  2. Em nome do blogue, as sinceras desculpas pela não transmissão, em directo, da partida, como habitualmente.

    Infelizmente, dificuldades técnicas de última hora impedem o normal visionamento da partida, aqui neste espaço de tertúlia.

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  3. A última ceia de Paulo Bento.

    Paulo Bento ceava com os seus onze apóstolos e mais um convidado, um tal de Lucílio Judas Baptista, na véspera da final da taça da cerveja. Mais ou menos na metade da segunda parte da refeição, Paulo Bento, olhando-os a todos, disse: "Eu vos declarei o quanto eu desejava realizar esta ceia convosco e, sabendo como as forças do conselho de arbitragem e da Liga conspiraram para a derrota do Filho do meu Pai, eu determinei compartilhar esta ceia convosco, nesta sala secreta, e um dia antes desta final, pois eu não mais estarei convosco na próxima época. Eu já vos disse repetidamente que estou cansado e que isto está a ficar demasiado podre. Agora a minha hora chegou e sei que um de vós me vai trair amanhã durante a final."

    Quando os doze ouviram isso, tendo sido tirado deles muito da sua auto-segurança e autoconfiança, começaram a olhar uns para os outros, enquanto em tom desconsertado perguntavam hesitantes: “Serei eu, Mister?”. Pedro Silva levantou-se e perguntou sofregamente:"Serei eu, Mister?". Paulo Bento com muita tranquilidade, enquanto saboreava um pedaço de pão, olhou seriamente para Pedro Silva e respondeu: "Pedro, Pedro, tu não tens culpa que o teu peito seja muito parecido com um braço." Pedro Silva, com um ar confuso, replicou:" Mister, não entendo. Que o meu fiho morra se eu percebo alguma coisa do que está a dizer." Paulo Bento, bastante tranquilo, afirmou :" Pedro, tu que não gostas de medalhas, vais perceber o que digo. Pedro, antes de o galo cantar, vais negar três vezes que fizeste penálti. Sossega, Pedro. Não serás tu, o traidor".

    E quando Paulo Bento acabou de dizer isso, eles começaram novamente a perguntar: “Serei eu, Mister?” E Lucílio Judas Baptista, sentado à esquerda de Paulo Bento, perguntou: “Serei eu, Mister?” Paulo Bento, segurando o pão no prato das ervas, passou-o a Lucílio Judas Baptista, dizendo: “Tu o disseste”. Os outros, entretanto, não ouviram Paulo Bento falar a Lucílio Judas Baptista. João Moutinho, que estava reclinado no divã à direita de Paulo Bento, apoiou-se e perguntou: “Quem é? Deveríamos saber quem é que se mostrou infiel à confiança nele depositada”. Paulo Bento respondeu fazendo aquele gesto característico de roubo com a mão direita: “É aquele que não sabe distinguir o peito de um braço”.

    Lucílio Judas Baptista estava dolorosamente consciente do significado das palavras de Paulo Bento ligadas ao seu acto, e tornou-se temeroso de que os outros estivessem agora também cientes de que era ele o traidor.

    Pedro Silva estava bastante agitado com aquilo que tinha sido dito e, inclinando-se para a frente sobre a mesa, dirigiu-se a
    João Moutinho: “Tu que és o capitão, pergunta-lhe quem é, ou, se ele te disser, diz-me quem é o traidor”.

    Paulo Bento colocou um fim àqueles sussurros dizendo: “Entristeço-me de que esse mal venha acontecer e até este momento eu esperei que o poder da verdade desportiva pudesse triunfar sobre os erros dos árbitros, mas essas vitórias não são ganhas dentro de campo. Eu gostaria de não ter de dizer essas coisas, nesta que é a nossa Última Ceia, mas desejei prevenir-vos sobre esses sofrimentos e, desse modo, preparar-vos para o que nos espera. Eu vos disse isso porque desejo que vos lembreis, depois que eu me for, de que eu sabia sobre todas essas conspirações maldosas do Conselho de Arbitragem e da Liga, e que vos preveni sobre a traição feita contra mim. E tudo isso eu faço apenas para que sejais fortalecidos contra os erros e injustiças que estão pela frente”.

    Depois de falar assim, Paulo Bento, inclinando-se para o lado de Lucílio Judas Baptista, disse: “O que decidiste fazer, fá-lo rapidamente, não vás conversar com o teu auxiliar. Assume a responsabilidade da tua traição e nem vale a pena pedires desculpa mais tarde. E não te esqueças que Ele nunca mais falará contigo. Aproveita o teu Domingo extraordinário.”. E quando Lucílio Judas Baptista ouviu essas palavras, levantou-se da mesa e apressadamente deixou a sala, perdendo-se no bréu da noite.

    João Moutinho, revoltado, ainda berrou pela janela:"E pedir desculpa, às vezes, não chega. Ficas avisado, traidor! Uma autêntica vergonha!"

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  4. Blue World,

    Carago, tá um mimo este teu pequeno conto bíblico:)

    Aliás, brilhantemente construído, apimentado por pequenas explosões de humor, a única forma de lidar com o odioso da questão.

    Parabéns pelo momento de inspiração!

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  5. jogo morno no meu ver, o suficiente para como disse o autor e bem estarmos com um pé e meio no jamor

    Os assobios durante o jogo, alguma vez foram para a equipa?
    pareceu-me a dada altura e não percebi porque

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  6. Abel,

    Parece-me que sim, que os assobios foram para a equipa, vindos dos impacientes do costume.

    Tivessemos nós o Cardozo, e sempre poderíamos colocar a culpa no paraguaio:)

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  7. Os critérios de penalties andam muitos estranhos, mais uma falta sobre Lisandro dentro da grande área não assinalada aos 63 min.
    O golo foi em anulado? eu já nem digo nada...

    Bem, fizemos o essencial, marcámos de penaltie (claríssimo, bem marcado) que o Lucho efectou, e depois por intermédio de Raúl Meireles, gostava que a vantagem fosse maior, mais gorda, mas enfim penso que chega para eleminarmos o Estrela..

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  8. Obrigado, Paulo.

    Fiz uma adaptação de um texto bíblico a esta tragicomédia.

    Tentei aproveitar umas declarações aqui e ali, e colocar algum humor nisto tudo.

    Acho que resultou relativamente bem.

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  9. Estive no Dragão como habitualmente...

    Uma exibição q.b do nosso Clube, penso que tivemos ocasiões para termos ampliado a vantagem, e mais uma vez a "desperdiçar" oportunidades claras de golo.. mas mesmo assim uma vitória que nos deixa praticamente no estádio municipal de oeiras :)

    Na primeira parte fomos uma equipa segura, não arriscando muito, e na segunda jogámos mais contidos e a gerir o tempo de jogo.

    Agora pausa de duas semanas para compromissos de selecção e gozos de satisfação daqueles que voltaram a ganhar como nos tempo da outra senhora...

    Abraço

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  10. 2-0 MAS DEVIAM SER 4-0

    GOLO MAL ANULADO A LISANDRO QUE TB SIFREU UM CLARO PENALTY NA 2.PARTE

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  11. Vitória justa, mas escassa, jogada a ritmo lento, a meio gás, em que mais uma vez, a arbitragem deixou muito a desejar - se é assim nas nossas barbas, como vai ser fora de casa?
    Temos tudo para voltar novamente ao Jamor e seria um grande golpe de Teatro, se isso não acontecesse.

    Gostei muito do Silvestre Varela, que me parece uma boa aquisiçao.

    Não gostei do Lisandro, que me parece triste, desanimado, com a cabeça noutro sítio...Espero que na Liga dos Campeões e no que resta da época, ainda apareça o Licha da temporada anterior.

    Um abraço

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  12. 15108 adeptos...Pork terá sido ??? Uma das piores senao a pior assistencia da epoca no palco dos Dragoes!!
    Resultado nao nos poe a cobro de nada..um golo cedo na reboleira por parte dos tricolores aliado a uma suposta equipa de 2 escolhas, escudados neste 2-0 pode alterar em muito as contas para o Jamor!!!
    Bom jogo dos laterais e do Stepanov...
    Um aparte ontem o jornal "a bola" dava especial destaque ao caso calabote, isto um dia depois de ter-mos assistido a exibiçao imaculada de Lucilio Batista....uhm ele ha com cada coincidencia!!!
    No DRagão continua a saga dos penaltis por assinalar com Lisandro como protagonista principal, estará ele a pagar a fama grangeada no penalty do Classico do Dragão frente aos encornados??????

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  13. O Carlos Queiroz anda a levantar todas as pedras da calçada em busca de jogadores para a selecção.

    Agora, foi descobrir um avançado, de nome Edinho, no AEK de Atenas.

    Afinal, são mais do que as mães.

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  14. Blue World: fantástica passagem biblica... com o personagem central do costume... um tal de Judas Calabote com cara de corno!!!

    Abel: yap, sim, os assobios eram mesmo prá equipa... que a mim até me fizeram bem ouvi-los, porque tive momentos naquela 2ª parte, que não fora os assobios que me traziam de novo à realidade, quase que adormecia. Inda pior que os assobios, é ter que levar com um cromo atrás, jogo após jogo, a criticar tudo e todos, a reclamar de tudo e todos e depois, o homenzão, qual macho latino, deve ter um qq amor platónico com o Sapunaru que de tanto pensar no homem, tá sempre a chamar-lhe de Stepanov... cá para mim, ele queria era passar um bom serão com os 2 ao mesmo tempo, mas pronto, isso já sou eu a fazer deduções. Posso assegurar-te: é bem pior levar com cromos destes ao teu redor, jogo após jogo, do que ouvir a massa assobiativa a dar ao apito, não tenhas dúvidas. É que esses, basta um lance bem conduzido, para os assobios, darem lugar aos aplausos e consequente apoio... aos tais, basta o cruzamento sair com 1 centimetro a menos e prontos, lá vem mais uma bojarda de insultos e comentários depreciativos sobre o autor, o receptor, o treinador, os suplentes, a SAD, etc etc.

    Tripeiro: se não estou enganado, o campeonato só pára mais uma semana para a selecção, o próximo fds, pq no seguinte, já é o regresso da (des)Liga da vergonha, com a visita aos infiéis do Minho.

    VilaPouca: Tb gostei muito do Varela... penso que é uma contratação de elevado acerto. Depois, na prática, logo veremos.

    Bruno Rocha: 19108, 19108... olha repete lá... 19108, 19108... vá, deixa-te mas é de gamanços tá bem? para esses, já temos os de côr negra, corruptos e gatunos qb.

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  15. O Estádio Municipal de Oeiras, está ali mesmo ao lado... já só falta mais um bocadinho pa regressarmos again, à capital da Vergonha... e ao Pulgedo Stadium de arquitectura Hitlariana.

    Bem, vi ontem no estádio do Dragão:

    1. 30 minutos de excelente nível e qualidade futebolistica, altura, em que poderiamos e deveriamos ter matado o jogo.

    2. no melhor, Fernando, Raul Meireles, Mariano e CR10.

    3. no pior, direi até que a desperdiçar mais uma oportunidade concedida, Stepanov, aqui e acolá, Sapunaru que foi comido vezes sem conta na 2ª metade e por fim, Lisandro que parece amorfo, alheado e até complicativo que (qué passa hombre?).

    4. quase meia-casa nas bancadas, em horário domingueiro altamente vergonhoso, o que é de registar e saúdar.

    5. o Calabote de serviço, míope como uma besta quadrada... e vão mais 2 grandes penalidades pró batalha... quantas se seguirão agora em Guimarães, é o que me apraz interrogar.

    6. adversário a vender cara a derrota, com uns segundos 45 minutos, de boa qualidade e desenvolvura, o que para quem não recebe ao final do mês, é mais que meritório.

    Bem, falta só mais um cadinho... tá quase!

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  16. Mais uma arbitragem à Maria José Morgado. Vergonhosa. Mais uma vez Mariano Gonzalez o melhor em campo.

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  17. Blue: Exactamente, o campeonato regressa no fim-de-semana 4 e 5 de Abril. Dia 4 às 18h45 espanhóis- Mágico PORTO! :)

    Lucho: Golo mal anulado, penalti sobre o Lisandro não assinalado, e segundo o tribunal d'O Jogo, e de acordo com Jorge Coroado, Rosa Santos e António Rola aos 81' Vidigal cortou com a mão um passe de Lucho, na área do Estrela. Mais uma jogada em que deveria ter sido assinalada grande penalidade.
    Falta coragem e vergonha na cara a estes senhores do apito...

    Bruno Rocha: Ontem no Dragão, segundo dados oficiais, estiveram 19108 espectadores. De qualquer das formas foi das assitências mais baixas desta época (pior só talvez os jogos da fase de grupo da taça da cerveja!). Esteve longe da média que ronda os 34000.
    Isto deve-se muito à hora do jogo. Se não querem pôr jogos à tarde para o campeonato, já estamos habituados, agora pelo menos na Taça mantinham como deveria ser... mas as tv's mandam...

    Quanto ao Varela, também gostei da sua exibição. No fim, um erro da nossa defesa até lhe poderia ter dado um golo. Esperemos que se adapte à nossa equipa e à maneira de jogar.

    Abraço

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  18. Liga Intercalar:

    O nosso adversário dos quartos-de-final é o Leixões.

    Intercalar na Maia

    "Terminado o campeonato da Primavera da Liga Intercalar, o FC Porto ficou a saber que vai defrontar o Leixões nos quartos-de-final da prova. O encontro, um verdadeiro clássico do futebol português, está marcado para as 16 horas de quarta-feira, no Municipal da Maia, uma vez que tem de ser realizado em território neutro. O vencedor defrontará o Mafra ou o Torreense nas meias-finais. " in O Jogo

    Hóquei Patins:

    Os nossos HeptaCampeões Nacionais, venceram este Sábado 6-3 na Madeira, novamente ao Porto Santo e passaram às meias-finais onde vamos defrontar.... os lampiões :):):)
    Dia 25 de Abril (Sábado), já sabem... ! Tudo a Fânzeres !

    Na Liga Europeia o nosso adversário será o Bassano, e se passarmos jogaremos contra o vencedor do Barcelona-Réus.

    Abraço

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  19. "Os caes ladram e a caravana passa." diz o povo. Diz o povo e dizem os nossos adversários, eles a ladrar e nos na frente da caravana com o Tetra em vista, um pé no Jamor e dois nos 4°s de final da Champions...

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  20. José Mourinho revelou hoje que o FC Porto foi a "melhor equipa" que já treinou e que os quatro anos que passou no FC Barcelona foram "fundamentais" para a sua carreira.

    "Se o FC Porto fosse um clube de um país com outro poder económico podia ter feito uma época marcante na Europa. Aquela equipa foi a melhor que já treinei. Foi destruída devido a factores económicos", disse o técnico, referindo-se à sua passagem pelos dragões em 2002/2003 e 2003/2004, que culminou com a conquista da Liga dos Campeões.

    curioso...

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  21. Pergunta: depois de se saber que Lucílio não mencionou no relatório, a peitada de Pedro Silva, Lisandro que levou um amarelo injusto, que o impede de jogar contra o Guimarães e ontem viu o árbitro, por indicação do auxiliar, invalidar-lhe um golo limpo, devia reagir à peitada?

    Um abraço

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  22. Afinal o Mourinho sempre diz bem cá da rapaziada...
    Apesar daquele comportamento na Alemanha será sempre para mim o Grande Mourinho, mas que também muito deve ao Enorme FC Porto.

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  23. Viva !

    Mais uma Vitória mais uma Alegria !

    Vi o jogo a partir dos 20 minutos.

    Pareceu-me um jogo fraco. Sobretudo na segunda parte. Não sei se era eu que estava meio adormecido ( devido ao horário) ou se o ritmo era mesmo adormecente.

    Há um fosso enorme entre as duas equipas e pergunto-me até que ponto o Porto jogou a 100% das suas capacidades.

    Em teoria a eliminatória parece ganha e ainda bem. Mas no futebol há sempre o imprevisível. Por isso todos os cuidados são poucos.

    Muito fastidiosas as imagens de replay que não mostram o que deviam mostrar.Exemplo : Um só replay, acho eu, para uma grande finta de Hulk e não sei quantos para ver se a bola bate no braço, omapalata, cotovelo, etc, etc. dum defesa do Estrela. Não é assim que se promove o futebol. E, da mesma maneira, não são precisos 1001 ralentis para mostrar que há penalti claríssimo sobre Lisandro.

    Achei um pouco estranho os primeiros momentos da segunda parte, vendo o Estrela a intalar-se, confortavelmente, no meio campo do Porto. Tais desconcentrações podem custar caro.

    Acho que o futebol é um desporto colectivo. Todavia, gostei muito do Raul Meireles. Por vezes faz-me lembrar o André. Sempre a remar ( no bom sentido da palavra )e a tentar a meia distancia.

    Pergunto-me até que ponto a subida de rendimento de "O Comandante" não está ligada à subida de rendimento de Raúl Meireles.

    Estou a gostar do Cisso. Outro exemplo duma das melhores escolas de formação do Mundo, a Francesa. Madjer também vinha da 2ª divisão Francesa né ?

    Tanto melhor se o Porto sabe aproveitar talentos desperdiçados.

    Só realça que é um grande clube !

    E Viva o Porto !

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  24. Bem visto vila pouca...

    Segundo as teorias mourísticas penso que uma peitada, dois socos e três cabeçadas e estava tdo resolvido...

    Pessoal, aguém viu a conferência de imprensa do grande palhaço do joão gabriel, a rejubilar pela fantabulástica conquista da taça da liga?!?

    Ou a discussão entre o cervan e o dias ferreira na sic no jornal da noite?!?
    Porque é que sempre que aqueles mouros andam em guerra, o nome do nosso FC Porto vem sempre à baila?

    Aquele fdp do joão gabriel até do PINTO DA COSTA falou... devia era ter lavado antes aquela boca...

    Que anedota que eles são..

    Depois já não me admiro quando jogamos contra outra equipa qualquer equipa e ouço o "slb... slb... slb... FDP SLB!"

    Abraço Portista

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  25. Ontem lá estive a ver o meu/nosso PORTO, não gostei muito da segunda parte, até meu deu algum sono, como o Presidente levei com o mesmo cromo, nada a que eu não esteja habituada, porque no meu lugar tenho um cromo igual!

    O importante é que ganhamos e para mim não estamos com pé e meio, mas sim com os dois pés no estádio municipal das pulgas!

    BIBÓ PORTO

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  26. "O importante é que ganhamos e para mim não estamos com pé e meio, mas sim com os dois pés no estádio municipal das pulgas"

    EHEHEHEH

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