06 fevereiro, 2009

2 comentários:

  1. É preciso ser muito optimista e perder imenso tempo à procura para conseguir encontrar o lado positivo de uma derrota por 4-1. E sei bem do que falo. Fiz o exercício ontem e não consegui lá chegar. Olhei por um lado, pelo outro, usei lupas e câmara lenta, mas não consegui ver o lado positivo da derrota do FC Porto em Alvalade, talvez porque sou de uma geração em que os clássicos, quaisquer clássicos, até clássicos a feijões, eram para ganhar. Ora, se é verdade que a Taça da Liga só enche a barriga de quem se satisfaz com migalhas, o facto é que sempre achei avisado desconfiar das equipas que torcem o nariz ao que lhes põem no prato em vez de comerem tudo o que podem. De resto, também não é fácil perceber que jogadores terá Jesualdo Ferreira conseguido resgatar ao atropelamento de que o FC Porto foi vítima em Alvalade. Resta aos adeptos do FC Porto acreditar que a derrota com o Sporting, sem nada de positivo em si mesma, seja a semente de uma vitória no domingo frente ao Benfica. Por incrível que pareça, já aconteceu antes. No ano passado, o FC Porto ganhou na Luz por 1-0. No jogo anterior, tinha perdido com o Liverpool. Por 4-1.

    Jorge Maia n' O Jogo.

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    O 'penalty' fisionómico

    O FC Porto participou, em Alvalade, em mais um episódio da farsa em que se converteu a Taça da Liga. É verdade que utilizou os suplentes, mas estes formaram uma equipa aguerrida que, durante breves minutos, teve o descaramento de estar em vantagem.
    Depois, tudo se resolveu a contento, quando Xistra perdoou o segundo amarelo a Postiga, que espero nunca regresse ao Dragão, e descortinou dois penalties que, de tão oportunos, nem sequer me merecem comentários. Recordo, apenas, que nesta mesma competição, em que a arbitragem se tem evidenciado, talvez por estar livre da maçadora avaliação, o FC Porto já fora alvo de igual receita, no jogo com o Vitória de Setúbal.

    Resta reconhecer que o Sporting foi melhor e cumprimentar os intervenientes na apetecida final, que envolverá os dois clubes da Segunda Circular. Além disso, é oportuno elogiar a isenção dos comentários televisivos. Basta lembrar que, não tendo conseguido explicar a razão pela qual o primeiro penalty fantasma foi assinalado, se fundamentou a justeza dessa insólita decisão recorrendo à observação da serena expressão facial de Pedro Emanuel. Ninguém se lembrou que, se calhar, o capitão portista acreditou que algum dos seus colegas fizera a falta, tanto mais que as câmaras televisivas tinham começado por apontar para Benítez…

    Infelizmente, a Taça da Liga descambou numa prova à antiga portuguesa. Para a próxima época, sugiro que os organizadores aperfeiçoem o seu regulamento, introduzindo cláusulas de desempate em moicano, para que a sua interpretação não seja discutível e atribuindo um generoso prémio ao árbitro mais influente.

    Agora, acabou o suplício. O que conta é o próximo jogo do dragão, que nos pode escancarar as portas para o apuramento directo para a nossa taça favorita, que se chama Liga dos Campeões.

    Rui Moreira n' A Bola.

    fonte: http://portistaforever.blogspot.com/

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  2. Num «acelera», noutro «quer», para no último «denunciar».

    (B)enham, (b)enham... a hora está a chegar!!!

    Tenham medo, muito medo!!!

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