25 agosto, 2016

LIGA CAMPEÕES 2016/2017 - SORTEIO FASE GRUPOS.



LEICESTER, CLUB BRUGGE E COPENHAGA SÃO ADVERSÁRIOS NA CHAMPIONS

O sorteio da fase de grupos da edição 2016/17 ​da Liga dos Campeões, realizado esta quinta-feira, no Forum Grimaldi, no Mónaco, colocou no caminho do FC Porto os ingleses do Leicester, os belgas do Club Brugge e os dinamarqueses do Copenhaga. As quatro equipas integram o grupo G da mais prestigiada competição de clubes do mundo, na qual os Dragões são recordistas de presenças (21), ao lado de Barcelona e Real Madrid.

Fundado em 1884, o Leicester sagrou-se pela primeira vez campeão inglês em 2015/16, à custa de uma sensacional campanha de 38 jogos, 23 vitórias, 12 empates e apenas três derrotas. Foi o primeiro grande troféu de um palmarés de um clube que faz a estreia absoluta na Champions, tendo já disputado oito jogos nas competições europeias (quatro na então Taça dos Vencedores das Taças e outros tantos na Taça UEFA). O experiente treinador italiano Claudio Ranieri conta com um plantel composto por jogadores de 15 nacionalidades diferentes, entre os quais se destacam o argelino Riyad Mahrez ou o nigeriano Ahmed Musa.

O Club Brugge foi fundado em 1891 e venceu a Liga belga pela 14.ª vez em 2015/16, contando ainda no currículo com 11 Taças e 11 Supertaças, a última das quais conquistada em julho passado frente ao Standard Liège. Tal como os dinamarqueses, regista duas presenças na fase de grupos, que disputou pela última vez em 2005/06. O antigo guarda-redes do Benfica, Michel Preud’homme, é o treinador de uma equipa que já disputou quatro jogos do campeonato (duas vitórias e duas derrotas) e que ocupa atualmente o 47.º lugar no ranking da UEFA.

O Copenhaga é o clube mais jovem do grupo, tendo sido fundado em 1992 e é o atual campeão dinamarquês e detentor da Taça. No palmarés conta com 11 campeonatos, sete Taças e uma Supertaça, e disputou por três vezes a fase de grupos da Liga dos Campeões, a última das quais em 2010/11, época em que atingiu pela única vez na história os oitavos de final da prova. É treinado pelo norueguês Stale Solbakken que orienta um plantel que conta nas suas fileiras com 19 atletas nascidos na Dinamarca.




Nuno: “Fosse qual fosse o grupo, seríamos candidatos aos oitavos”

O sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões colocou o FC Porto ao lado do Leicester (Inglaterra), do Copenhaga (Dinamarca) e do Club Brugge (Bélgica) no grupo G. Para Nuno Espírito Santo, o nome dos adversários não é relevante, porque os Dragões seriam sempre candidatos ao apuramento para a fase seguinte da prova.

"Fosse qual fosse o grupo, o FC Porto assumir-se-ia sempre como candidato aos oitavos de final. Sabemos que vamos defrontar três campeões dos respetivos países, mas os adversários seguramente que também estão cientes da nossa força e ambição”, observou o treinador dos azuis e brancos em declarações exclusivas ao www.fcporto.pt.

Nuno Espírito garante ainda que o FC Porto entrará na Champions “com ambição, contando com o compromisso e cooperação de todos”.

1 comentário:

  1. De um ponto de vista meramente teórico, os últimos dois sorteios da UEFA tinham sido muito “agradáveis” para o FC Porto: nos 16 avos da LE do ano passado em 16 equipas saiu-nos a fava, o Dortmund, no playoff de acesso à CL saiu-nos o pior que podia ter ocorrido, a Roma.

    Em abono da verdade, não nos podemos queixar do sorteio da fase de grupos da CL.

    Mas também é verdade que a pressão desta vez está toda do nosso lado, somos os grandes favoritos a ficar em 1º lugar, com os benefícios que daí advêm.

    Tudo isto é verdade, mas temos de provar em campo a nossa superioridade porque vitórias antes de entrar em campo não existem. Excessos de confiança já nos valeram várias eliminações surpreendentes, só para citar alguns exemplos:

    - em 1995/1996 num grupo com Aalborg, Nantes e Panathinaikos;

    - em 2005/2006 num grupo com Artmedia e Rangers;

    - em 2011/2012 num grupo com Apoel, Zenit e Shakthar;

    3 exemplos onde éramos claros favoritos e nem nos apuramos para a fase seguinte da CL. Pelo contrário existem vários momentos na nossa historia onde eramos claramente o “underdog” e no final ficamos a rir, a última das quais em Roma onde íamos ser “humilhados” e acabamos a “humilhar” os pobres romanos…

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