30 abril, 2015

UMA LONGA SEMANA DE SEXTA-FEIRA, 13.

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“É hoje, bolas, é hoje”. (Tem mesmo de ser hoje?!)
Resolvo sair da cama. E logo começa a minha velha amiga, Miss Little Superstition, a melgar-me o juízo e a bater-me no ombro. Em dias de jogos decisivos, é isto... desde que o mecanismo interino faz com que as pálpebras abram os olhos ao mundo. Sempre ao dispor e supremo capricho de Sua Alteza (essa cínica velhaca!). “Começar o dia com o pé direito”. OK. “Ter a certeza que o primeiro pé que toca no chão é mesmo o direito”. Mas era tanto o sono e é ainda tão difícil coordenar os movimentos neste pós-operatório que fica a dúvida: “Será que usei mesmo o pé direito para me levantar quando rebolei graciosamente da cama para fora?” (Nada a fazer. Estás levantada e fica a intenção, era só o que mais faltava regressar à cama e voltar a fazer de novo).

O reflexo no espelho mostra-me –- para além de outras coisas -- que estou de pijama de tartan vermelho e azul e de tão confortável roupão vermelho. “Mudar já de indumentária. Não facilitar. Cor do demo”. OK. (Deu sorte no primeiro jogo contra o Bayern, não mudes, a cor não quer dizer nada. É vermelho, nota. Não encarnado). Não facilito. Não posso. Hoje é o Dia. Vou ao roupeiro e trato disso: T-shirt branca com a Alice no País das Maravilhas* estampada – “Perfeito!” – casaco branco, calça preta. “Impec”. Venham eles. “Não vais pôr a tocar o Hino do Porto para todo o mundo ouvir”. (Da última vez deu azar). “Não vais responder a ataques ou bocas dos lorpas”. (Da última vez deu azar). Fico careca desta treta da superstição e do eterno duelo anjo/diabo instalados nos meus ombros e sempre a mandar bitaites. Deveria apenas mandar tudo isso às malvas e cantar e vestir e fazer o que me desse na real gana. “Mas... e se?” (Está bem, cala-te lá, mas é só hoje. Ouviste?)

A verdade é que estes rituais da Miss já nos levaram a vencer muitos campeonatos e por isso lhe vou dando ouvidos. Sei que tenho o peso do mundo nos meus ombros. Sou sempre eu a resolver [pareço o Liedson]. Quando nada mais nos resta. No bicampeonato do Vítor Pereira, por exemplo, estávamos já nos jogos finais da época, tudo ia mal, e eu não conseguia entender porquê. Até que dou com um pequeno necéssaire vermelho de molas para o cabelo bem visível atrás da porta do quarto de banho. Bem ali no alto. “Era o que mais faltava! É isto! Agora tudo vai mudar!” (LOL, pirou de vez!). Encatrafiei-o num cesto. Nessa noite, a mouraria empata com o Estoril em casa. No jogo seguinte, o Kelvin marca aos 92. Nunca ninguém soube que fui quase tão preponderante e fundamental como o puto-maravilha. Ninguém soube que foi também graças a mim que o Jorge Jesus ajoelhou. Que morreram uns não-sei-quantos mouros por causa do meu pequeno necéssaire vermelho. Não procuro a fama. Quero é que o Porto ganhe. Fá-lo-ia outra vez.

Recordo também todas as aquelas quartas-feira de Champions League em que à hora do jogo me punha a passar a ferro. Estava a fazê-lo numa dada noite e o Porto ganhou. Fórmula mágica: todas aquelas vitórias, todos aqueles milhões. Um estranho ritual ainda mais para quem sempre detestou aquilo. O meu marido olhava para mim abismado. Mas se dava sorte havia que continuar. A engomar. Para trás e para a frente, para os lados e na diagonal... como se não houvesse amanhã, olhos presos na TV. Um dia não ganhámos. E comecei a arrumar a tábua à hora de jogo. Fui uma mártir sem ninguém saber. Depois disso vieram as molas da roupa. Em semanas de jogos grandes nunca usava as molas vermelhas. Se as usasse era só em roupa preta. De luto. As azuis iam juntas, em roupa branca ou de tons alegres. Gloriosas. Vencemos assim, desta forma, muitos títulos e troféus. Nunca ninguém soube. Nunca ninguém viu.

Ainda não o disse a ninguém, mas no dia 14 de Dezembro de 2014, não foram só os jogadores e o Lope os culpados da humilhante derrota frente aos galináceos em pleno Dragão. 3 pontos que se foram, que se escapuliram graças à minha teimosia e desprezo pela Miss Little S. Lembro-me como se fosse hoje: casa já decorada para o Natal, tarde de domingo... assalta-me um pensamento perturbador: o enorme Pai Natal vermelho e branco tipo peluche à entrada. “Tiro-o dali?”, “Não tiro?”, andei naquilo ainda uns bons minutos. “...e a baixota gosta tanto do velhote e eu também, mas hoje não é o Pai Natal, é um gajo vestido de vermelho e branco!”. (Era o que mais faltava, vais ser superior a isso e não vais tirar o badochas e tudo vai correr bem e não precisas dessas cenas). Mantive-o lá. Não pensei mais naquilo. Só depois do jogo. Mea culpa. Nesse dia perdemos o campeonato.

Hoje, antes do jogo, estava tudo em aparente ordem no meu mundo. Roupa, check. Nada vermelho à vista. Check. Fui espreitar várias vezes o Dragão à janela do meu quarto. Faço até lá peregrinações de quilómetros em dias de jogo. Ver se está bonito, sossegadinho, enviar vibes positivas, pedir resultados e a lua. Olhei para a figura do meu anjo da guarda, sorri-lhe, pedi-lhe sorte. Peguei na caixinha com um anjo de prata que me ofereceram recentemente. Afaguei-o e... deixei-o cair! “OMG. E se..., ai! E se dei azar?!” (Era o que mais faltava: ninguém viu, só nós e nada de mal vai acontecer). Foi o que todos vimos.

Um dia decorrido, ainda fico a remoer no que podia ter feito de melhor. Será que com o roupão vermelho, as molas de qualquer cor usadas indiscriminadamente, o nécessaire ainda no alto atrás da porta, as coisas tinham corrido melhor? “Será que…?” (Ou será que não ganhamos porque simplesmente não quisemos? Não pudemos? Não tivemos arte?). Tínhamos obrigatoriamente de ganhar, 90 minutos em que se jogava toda uma época, o trabalho de toda uma temporada, a humilhação e revolta acumuladas por tantas manobras, tantas pornografias. Era comer a relva se fosse necessário e partir para cima da mourama, sem misericórdia. Deixar tudo em campo. O que se viu? Pouco, pouco, muito pouco. A relva ficou intacta. Jogadores cansados, arrastados, sem mística, sem nada. Não sabem o que é ser, jogar, falar, sentir à Porto. Culpa de quem? Do treinador? Muita, sim. Teimoso como uma mula. Da SAD e da sua política de clube como entreposto comercial? Oh, seguramente.

Foi o culminar de uma semana de azares, tristeza, de luto por esperanças mortas e brutalmente enterradas. Na qualidade de adepta, sinto que fiz tudo o que estaria ao meu alcance para motivar o meu Clube nas suas batalhas. Gritei e torci e cantei e sofri. De nada valeu. Tal como de nada valem as minhas absurdas superstições quando os homens não podem, não querem, não sabem mais. Quando os homens encaram um jogo de ganhar ou morrer como um mero serviço pelo qual são pagos e não como uma possível página de ouro para a eternidade de nós... Quando nós, derrotados e vazios na bancada, os vemos a sair do covil entre sorrisos, abraços e camisola do Inimigo ao ombro. Ainda seco.

* Sincera homenagem ao Paulo Fonseca, época 2013/2014.

29 abril, 2015

FALHÁMOS.

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Não há como negar. Tínhamos o objectivo de conquistar 3 pontos no jogo com o nosso adversário directo e não o conseguimos fazer.

É difícil encontrar uma equipa tão apoiada (na história recente do clube) que não tenha conquistado qualquer título.

A hora é difícil. É a hora onde aparecem os contestatários, os contestatários maricas e aqueles que põem tudo e todos em causa. Como sempre, não partilho essas opiniões. O meu balanço será feito no final da época. Até lá, há 12 pontos para conquistar.

Contudo, deixo já uma pequena ideia do que vou dizer. Mudar treinador e comprar mais um camião de jogadores? Nem pensar! Houve quem o fizesse na segunda metade da década de 90 e primeira de 2000, por exemplo, e os resultados foram “brilhantes”...

Sobre o último jogo, deixo algumas questões:
  1. Como reagiriam os Portistas se tivessem uma equipa a jogar tão mal, a defender e a queimar tempo da mesma forma que fazem os clubes pequenos em pleno Dragão?

  2. Há ou não há grande penalidade sobre Jackson Martinez?

  3. Há ou não um lance invalidado quando Jackson segue isolado para a baliza (tal e qual como fez Artur Soares dias há pouco mais de um ano? Sobre este lance, deixo as seguintes dicas:


O que dizem as leis do jogo:

O árbitro não tem que apitar para que a bola esteja em jogo.

Qualquer semelhança é pura coincidência (ver aos 3:38):


Quanto às atitudes do final do jogo, tenho vergonha de me pronunciar. Sobre Quaresma, por ser um jogador do Futebol Clube do Porto (e por o meu clube estar acima de tudo e de todos), também não farei qualquer comentário, mantendo o silêncio sobre este tema, algo que tenho feito desde o início da época.

Deixo aqui um vídeo obrigatório. Além de ser a voz que defende o clube perante tamanha roubalheira, Bernardino Barros é, uma vez mais, a nossa voz:


Não posso terminar sem fazer uma referência a João Capela. Depois de permitir que o seu clube ganhasse o jogo da primeira volta com um dos foras-de-jogo mais escandalosos dos últimos anos, o senhor Vítor Pereira decidiu premiar o seu brilhante desempenho com a nomeação para o jogo da 31ª jornada, entre as mesmas equipas.

Por fim, e porque o Futebol Clube do Porto não é só futebol, agradecer a um GRANDE PORTISTA que estará em Bassano a apoiar o nosso clube. Vai sozinho, vai apoiar o grande amor de todos nós. Se algum jogador tiver vergonha na cara e, em algum momento hesitar em dar o litro, é bom que pense que há gente que dá o que tem e o que não tem para os apoiar.

Um grande abraço a todos, especialmente aos que estão a torcer pelo mesmo que nós, a torcer pelo sucesso do Futebol Clube do Porto. Não há perdão para quem rema em sentido contrário...

Domingo, lá estarão mais umas centenas, que farão mais de 600km para apoiar o Porto, seja em que dia for, seja a que horas for, faça chuva ou faça sol, em qualquer lado, em qualquer estádio...

28 abril, 2015

TODA A ESPERANÇA DO MUNDO EM BASSANO

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HÓQUEI EM PATINS
(1º benfica-70p; 2º FC Porto-64p; 3º valongo-49p)

Os pupilos de Tó Neves vão jogar agora a final-four da liga europeia de hóquei este fim de semana em Bassano, Itália. Os dragões, com uma equipa experiente nestas andanças, são favoritos na meia-final diante do Vic de Espanha. Depois, se realmente ganharmos ao Vic, jogaremos a final diante da equipa da casa (Breganze que organiza em Bassano a prova) ou do Barcelona. Esperemos que estes grandes guerreiros tenham a sorte pelo seu lado, e consigamos um grande feito para o clube, vencer a maior prova europeia de hóquei pela 3ª vez, depois de 1986 e 1990.

  • próximos jogos
Este sábado, o FC Porto joga a meia-final com o Vic, pelas 16h00 Portuguesas. A final é domingo, à mesma hora. Os jogos passam em directo na Porto Canal.



BASQUETEBOL
(1º FCP Dragon force-40p; 2º eléctrico-36p; 3º terceira-32p)
  • FC PORTO Dragon Force 88-43 esgueira
Os pupilos de Moncho continuam imparáveis, e bem cedo resolveram estes quartos-de-final. Destaque para os 18 pontos de Pedro Bastos, 20 de Miguel Queiroz, 14 de Grosso e 13 de Monteiro. Sempre a abrir, sempre em grande, e sempre com uma superioridade tremenda!
  • próximos jogos
No próximo sábado, pelas 18h00, o Porto Canal transmite o jogo 1 das meias-finais entre o Ginásio e Porto, a realizar na Figueira da Foz.



Um abraço do Lucho.

UMA SEMANA DE...

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Pois, vocês já devem ter percebido qual a palavra que poderia muito bem completar o título do meu post de hoje. Em apenas uma semana, esfumou-se da pior forma possível o sonho de chegar às meias-finais da CL (afinal, é impossível vencer-se 3 a 1 na 1ª mão, seja a que equipa for, e não acreditar que é possível passar a eliminatória), bem como a possibilidade de encurtar a vantagem pontual que nos separa da liderança do campeonato.

Infelizmente, e como temia que pudesse acontecer, as consequências do jogo de Munique fizeram-se sentir fortemente no jogo de domingo. Em 6 anos de mastigador de “pastilhas elásticas”, este foi claramente o slb mais fraquinho. Uma equipa encolhida completamente a jogar para o pontinho, em vez de tentar dar o xeque-mate completo num Dragão ferido e ainda com mazelas da goleada de Munique, uma equipa cheia de “manhas”, com os extremos a jogar a defesas-laterais, com imensas demoras na reposição de bola, com júlio césar a simular e perder tempo com tudo e mais alguma coisa, uma equipa que acabou o jogo a jogar com 7 elementos de cariz defensivo, de forma completamente “penafielizada” (exatamente como já tinha acontecido no Dragão e alvalade, com a fortuna conhecida em ambos os jogos).

Perante tudo isto, a grande questão é que o FC Porto ao perceber esta abordagem, poderia ter feito muito mais. Uma grande equipa (como tantos FC Portos que já vi em toda a minha vida!) a jogar em casa e com a possibilidade de dar o golpe da misericórdia num adversário fragilizado entraria forte no jogo tentando resolver o mais cedo possível o assunto, demonstrando a superioridade que o 1º lugar lhe deveria conferir. Mas não, o slb foi um autêntico Gil Vicente. O FC Porto deveria, e em determinada altura do jogo até poderia seguramente sem grandes riscos ter feito infinitamente mais do que aquilo que fez para tentar marcar apenas um golo que fosse, porque pelo menos um golo permitir-nos-ia empatar no número de pontos e tentar esperar uma escorregadela deles, enquanto agora terão de ser necessárias duas escorregadelas em apenas 3 jogos (sim, o jogo com o marítimo não será um jogo, mas sim outra coisa qualquer com outro nome).

Dei por mim a gritar de forma selvática quando em pleno tempo de compensação e com eles bem encolhidinhos a jogar numa tática de 8-2-0, os nossos defesas se limitavam a trocar tranquilamente a bola perto da nossa grande área. Foi paradigmático perceber que nem nos últimos minutos, com um resultado nada favorável, fomos capazes de arriscar um pouco mais na procura de um golo, nem que fosse mudando a identidade do sistema de jogo habitual, com mais um avançado ao lado de Jackson e jogo mais direto na tentativa de ganhar uma segunda bola ou algo do género. Lopetegui tem um problema, prefere morrer agarrado às suas ideias do que tentar mudar ou inovar algo diferente para tentar sobreviver em dado momento. Acabar o jogo no galinheiro com posse de bola segura ao pé da nossa grande área não poderia ser a forma de praticamente nos despedirmos do título. Era possível ter forçado mais e todos nós sabemos que uma equipa que apenas defende (por exemplo o slb do célebre jogo do Kelvin!) arrisca-se mais a sofrer um golo. E o FC Porto não foi capaz de aproveitar o facto do slb ter praticamente abdicado do jogo. Poderíamos ter feito muito mais.

Relativamente ao jogo, deixo ainda algumas notas aos seguintes:
    • HÉLTON - É muito triste depois de tantas aquisições para a posição de GR, constatarmos a grande verdade. E a grande verdade é que o nosso melhor GR, mais competente, mais tranquilo (a cara de pânico de Fabiano em Munique pode muito bem ser a prova de que estávamos quase todos enganados em relação à valia do guardião brasileiro!) e mais importante é mesmo Helton. Estando em boas condições físicas, Helton poderá ser muito importante para a próxima época.
    • RÚBEN NEVES - Se há coisas positivas nesta época este rapaz é uma delas. Que classe, que qualidade de passe e visão de jogo. Tem uma brutal margem de progressão pois ainda tem 18 anos. Fica para outro post uma outra reflexão em relação à mística que falta ao atual plantel, mas seguramente não é por Rúben Neves que ela não existe.
    • BRAHIMI - Devemos ser o único clube no mundo que perdeu um jogador para a CAN durante 4 meses. Caramba, a CAN já acabou há meses e Brahimi ainda não veio, está onde o argelino?!?!?
    • JACKSON MARTINEZ - É um grande jogador, marcou muitos golos enquanto esteve no Dragão e contribuiu para o tricampeonato (sim, ganhamos um tricampeonato em 2013, não em 1983!) mas nos jogos grandes nunca esteve ao seu melhor nível. Não quero pensar que o lance em que Jackson falhou na 1ª parte um golo com a baliza à mercê, bem como a forma desajeitada como falhou a receção num lance que poderia dar golo na 2ª parte têm alguma coisa a ver com as “pulgas” do colombiano em por-se a milhas num sítio onde possa aumentar a sua conta bancária. Mas caramba, Jardel, Falcao ou Hulk nunca falharam nos momentos decisivos e também por isso entraram no olimpo azul e branco como jogadores inesquecíveis na história do clube. Jackson poderia ter feito MUITO melhor nesses lances, por vezes as equipas precisam de matadores nos momentos decisivos e neste jogo definitivamente o colombiano falhou em dois momentos que poderiam ser cruciais para o campeonato. Não quero acreditar que já estaria a pensar em petrodólares ou coisa do género mas com tanto falatório, era bom que às vezes falasse menos e marcasse mais.
    • LOPETEGUI - Sobre ele farei posts mais específicos lá para meados de maio, depois de ver a forma como a equipa vai encarar os restantes jogos, até para perceber se o basco consegue motivar os jogadores para um fim de época que promete ser penoso mas que tem de ser jogado com a máxima seriedade para que depois no fim possamos escalpelizar todos os fatores que levaram à perda do título de forma mais aproximada possível. Ainda assim, devo dizer o seguinte: depois de ter sido provocado pelo treinador mais porco e provocador da história do futebol português (que já muitas vezes provocou treinadores na mó de baixo, mas que chora como uma criança quando perde, típico de alguém que é nojento!) várias vezes ao longo dos últimos meses, o basco nem sequer deveria ter ligado ao labrego, nem no início, nem no fim do jogo. Os provocadores/ordinários como aquele m***** devem ter a reposta dentro de campo, como AVB e VP tão bem souberam fazer. Uma lição para o basco seguir atentamente: esquecer as provocações daquela besta e sim concentrar todos os esforços no plano tático, e vários treinadores já provaram que desmantelar o tipo de jogo dele não é assim tão difícil.
    • JORGE SOUSA - O penaltie cometido por luisão sobre Jackson é tão claro quanto a maioria dos vários penalties assinalados contra o FC Porto durante a presente época, um penaltie tão claro que até Jorge Coroado (!!!) admite que o lance deveria ter sido punido com grande penalidade. Apenas mais um lance, como tantos esta época. O nosso clube pode calar-se, a comunicação social pode branquear, mas eu não me calo com tudo o que aconteceu na presente época em termos de arbitragens, recorrendo a imagens e vídeos de toda a pouca vergonha que aconteceu e muito provavelmente irá ter um peso fundamental na decisão do novo campeão nacional.
  • Em suma, mais importante que tudo isto que estive para aqui a escrever: temos de ganhar os últimos 4 jogos, pelo menos adiar para a penúltima jornada o título que eles com elevado grau de probabilidade irão revalidar. Temos de ser sérios e competentes. Muitas vezes, uma época começa a ganhar-se no final da anterior em que nada se ganha.

    27 abril, 2015

    CURTO.

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    benfica-FC PORTO, 0-0

    Primeira Liga, 30ª jornada
    Domingo, 26 Abril 2015 - 17:00
    Estádio: Luz, Lisboa
    Assistência: 63.534


    Árbitro: Jorge Sousa (Porto).
    Assistentes: Bertino Miranda e Álvaro Mesquita.
    4º Árbitro: Manuel Oliveira.

    BENFICA: Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Eliseu, Pizzi, Samaris, Talisca, Gaitán, Jonas, Lima.
    Suplentes: Paulo Lopes, Lisandro López, Fejsa (64' Talisca), Rúben Amorim, Derley, Ola John (90+2' Jonas), André Almeida (81' Pizzi).
    Treinador: Jorge Jesus.

    FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Rúben Neves, Evandro, Óliver Torres, Jackson Martínez, Brahimi.
    Suplentes: Fabiano, Martins Indi, Quaresma (55' Brahimi), Herrera (46' Rúben Neves), Hernâni (64' Evandro), Ricardo, Aboubakar.
    Treinador: Julen Lopetegui.

    Ao intervalo: 0-0.
    Marcadores: -.
    Disciplina: cartão amarelo a Eliseu (19'), Gaitán (24'), Danilo (47'), Quaresma (59'), Jackson Martínez (61'), Marcano (72'), Fejsa (77'), Maicon (90').

    O FC Porto revelou-se curto para alcançar os 3 pontos no jogo desta tarde no estádio da luz. Com todas as condições para realizar um ataque à baliza do visitado, os azuis e brancos não conseguiram acercar-se com mais intensidade da baliza contrária.

    O visitado deu toda a iniciativa de jogo ao FC Porto e recuou o seu bloco tal como já seria esperado. Em jogos contra equipas grandes, o visitado tem sempre esta forma de actuar. Uma equipa cínica, matreira, recuada, fechada e, diria eu, quase banal. Ao invés, contra equipas do nosso campeonato, o visitado joga sempre com grande intensidade porque não há adversários de qualidade nesta nossa liga. São todos muito fraquinhos.

    O FC Porto, após derrota estrondosa em Munique, procedeu a algumas mexidas no onze inicial. Adoptando um sistema muito semelhante ao usado na 2ª parte contra o Bayern e reforçado nas alas com Danilo e Alex Sandro, os Dragões deixaram no banco o guarda-redes Fabiano, o médio Herrera e o extremo Quaresma.

    Lopetegui procurou assim ter supremacia no meio-campo pois aí é que o jogo poderia ser ganho e não se enganou. A batalha do meio-campo foi ganha e o FC Porto, tal como previa, sabia que iria defrontar um visitado encolhido. Mas o FC Porto revelou-se curto. Curto em termos ofensivos. Não foi capaz de criar grandes oportunidades de golo. A de maior registo aconteceu no fim da 1ª parte por Jackson Martínez.

    O jogo terminou num nulo como seria previsível. Uma equipa a não deixar jogar e a tapar os caminhos para a sua baliza contra uma equipa que queria ganhar mas não o soube fazer com toda a exigência necessária. Este nulo pode ter hipotecado de vez com as aspirações portistas ao título mas como até ao fim há campeonato, resta aos Dragões vencer os seus jogos e deixar acontecer o que tiver que acontecer com o adversário directo.

    Este nulo serve muito bem as pretensões do visitado. Primeiro porque manteve a distância de 3 pontos e depois, efectivamente, esses 3 pontos passam a ser 4 a partir de hoje. O FC Porto precisa que o visitado perca pontos em dois jogos, num total de quatro por cumprir.

    Há que ser realista e não sonhar como muita gente gosta de sonhar. Ou seja, sonhar demasiado alto. Por vezes há que ter os pés bem assentes na terra. Se a situação fosse contrária, diria que o FC Porto estaria a um pequeno passo do título.

    Ao visitado faltam as deslocações a Barcelos (ainda a lutar pela permanência) e Guimarães (a lutar pela Europa) e recepções ao condenado Penafiel e ao “amigo” Marítimo. Aos Dragões falta jogar como visitante em Setúbal e em Belém, equipas com as situações já definidas, onde o FC Porto nos últimos anos vence com muita frequência, e vai receber Gil Vicente e Penafiel no Dragão.

    O título começa a definir-se, sim, e só temos que reconhecer que não há muito para dizer, neste momento. Poderemos apontar muitos motivos para este título quase perdido. Desde as ajudas externas ao clube visitado, passando pelos pontos mal perdidos em casa com o Boavista ou arbitragens infelizes contra o FC Porto em Guimarães e no Estoril e acabando no empate da choupana, considerado por muitos o momento decisivo deste campeonato.

    Não vale a pena lamentar. Temos é que terminar este campeonato com quatro vitórias e, no fim da época, tirar as devidas ilações para o futuro. Não vencendo nada esta época, será a segunda vez que isso acontece desde que Pinto da Costa é presidente do clube. A primeira vez foi na época de 1988-89. Mas esta época tem agravantes. O FC Porto vem de uma época anterior em que só venceu uma supertaça e fez uma péssima época e para esta época partiu com um dos maiores orçamentos da história do clube em termos de contratações.

    Sobre o jogo muito pouco a dizer. O FC Porto apresentou-se numa postura táctica semelhante a um 3x5x2. Os defesas centrais Maicon e Marcano tiveram o apoio de Casemiro e os laterais Danilo e Alex Sandro funcionaram como médios-ala. No meio-campo Rúben Neves, Evandro e Óliver povoaram o miolo, com o espanhol a descair para as alas. Na frente Jackson teve o apoio do apagado Brahimi.

    O FC Porto teve sempre mais posse de bola e mais iniciativa de jogo.
    Por isso o FC Porto fez-se ao caminho, jogou com mais calma e tratou de guardar a bola. Pelo caminho foi a única equipa que rematou e até desperdiçou uma soberana ocasião de golo por Jackson Martínez. Mesmo assim, a primeira parte foi muito curta da parte dos Dragões. O visitado nem vê-lo. Parecia um cachorrinho escondido no buraco.

    O segundo tempo trouxe mais intensidade e mais intenções de golo. O FC Porto continuou a ter mais posse de bola e alargou a frente de ataque. Rúben Neves, algo desastrado no passe, foi substituído por Herrera; Brahimi (esteve em campo?) saiu e entrou Quaresma; e depois Hernâni, numa tentativa de imprimir velocidade e dar alguma profundidade no último quarto de hora, entrou para o lugar de Evandro.

    Por outro lado o visitado encolheu-se ainda mais e fechou a baliza a sete chaves. Operou substituições muito defensivas, de forma a assegurar o nulo. Não obstante, o visitado acabou por ter uma boa oportunidade nos últimos cinco minutos, num lance muito semelhante ao de Jackson na 1ª metade do encontro.

    A equipa de arbitragem, apesar de no geral ter tido uma actuação razoável, foi muito condescendente com as faltas e a agressividade impostas pelos jogadores do clube visitado, não se mostrando do mesmo modo com os jogadores portistas. A qualquer falta portista, o árbitro ameaçava ou mostrava o cartão amarelo. Fica ainda uma possível grande penalidade de Luisão sobre Jackson no 1º tempo e na 2ª parte uma tentativa de Eliseu em derrubar o colombiano na área contrária.

    O FC Porto mantém-se a 3 pontos do 1º classificado com quatro jornadas por cumprir. No próximo fim-de-semana, os Dragões deslocam-se ao Sado para jogar com o Vitória de Setúbal.



    DECLARAÇÕES

    Lopetegui: “Fomos melhores do que o Benfica”

    Pouco convencido com a justiça do nulo com que terminou o clássico entre Benfica e FC Porto, Julen Lopetegui elogiou o trabalho dos seus jogadores e viu um jogo “com uma equipa a defender e outra a atacar”. O treinador dos azuis e brancos considerou que a sua equipa teve “personalidade” e lamentou as ocasiões desperdiçadas, prometendo luta “até ao fim” pelo primeiro lugar da Liga NOS, após este jogo ainda à distância de três pontos.

    “Acima de tudo, creio que foi um clássico com uma equipa a defender e outra a atacar. O Benfica sabia que o empate lhe seria suficiente para manter a vantagem na tabela e preocupou-se essencialmente em defender, e infelizmente não conseguimos concretizar as oportunidades que tivemos para marcar. Na primeira parte fomos completamente dominadores e o Benfica nem se chegou perto da nossa baliza. A equipa teve personalidade, muita posse de bola, trabalhou muito e fez um bom jogo, mas infelizmente não conseguiu marcar. Podemos ter acusado algum desgaste, mas superámo-nos em muitos momentos do jogo e faltou-nos transformar isso em golos. No cômputo geral, fomos melhores do que o Benfica”, afirmou o técnico espanhol após o encontro.

    Julen Lopetegui lembrou a expulsão perdoada a um jogador do Benfica e garantiu que a equipa portista vai lutar “até ao último centímetro da meta”, visto que ainda faltam disputar quatro jornadas. “Na generalidade, a equipa de arbitragem fez um bom trabalho, mas a manter o critério deveria ter expulso o Fejsa após uma entrada dura sobre o Danilo quando já tinha cartão amarelo. Esta equipa é jovem mas tem energia e raça para lutar até ao fim, até ao último centímetro da meta. Queríamos ter ganho e fizemos por isso, mas infelizmente não conseguimos. Agora é trabalhar para ganhar os quatro jogos que faltam”, concluiu o técnico basco.



    ARBITRAGEM



    RESUMO DO JOGO

    26 abril, 2015

    “BÊS” PERDEM NA TAPADINHA

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    atlético-FC PORTO B, 2-1

    Segunda Liga, 41.ª jornada
    26 de Abril de 2015
    Estádio da Tapadinha, em Lisboa


    Árbitro: Marco Ferreira (Madeira).
    Assistentes: Nelson Moniz e Sérgio Serrão.
    Quarto árbitro: António Godinho.

    ATLÉTICO: Meira; Pedro Almeida, Gregory, Pierre e Roberto; Ibrahim, Jota e Silas (cap.); Manuel Liz, Bata e Jorge Gonçalves.
    Substituições: Manuel Liz por Leandro Albano (69m), Jorge Gonçalves por Quinaz (86m) e Jota por Thomas (90+1m).
    Não utilizados: Igors, Vitor Almeida, Palacios e Dady.
    Treinador: Jorge Andrade.

    FC PORTO B: André Caio; Víctor García, Diego Carlos, Zé António e David Bruno; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Leandro Silva; Frédéric, Gonçalo Paciência (cap.) e André Silva.
    Substituições: Gonçalo Paciência por Roniel (41m), Diego Carlos por Pavlovski (56m) e Zé Antonio por Anderson (79m).
    Não utilizados: Kadú, Rafa, Graça e Pité.
    Treinador: Luís Castro.

    Ao intervalo: 1-0.
    Marcadores: Silas (8m, pen.), David Bruno (64m) e Jorge Gonçalves (75m).
    Disciplina: cartão amarelo a Diego Carlos (8m), Gregory (21m), Jota (77m) e Ibrahimi (80m).

    O FC Porto B perdeu, este domingo, com o Atlético por 2-1, em partida da 41.ª jornada da Segunda Liga, disputada no Estádio da Tapadinha, em Lisboa. A equipa de Alcântara adiantou-se no marcador aos oito minutos, por Silas, através de uma grande penalidade, mas os Dragões reagiram e empataram já na segunda metade, aos 64 minutos, por intermédio de David Bruno. Os lisboetas viriam a carimbar a vitória aos 75 minutos, por intermédio de Jorge Gonçalves, no seguimento de um canto, num resultado com laivos de injustiça para os comandados de Luís Castro.

    Os portistas entraram em jogo praticamente em desvantagem, com o árbitro Marco Ferreira a “descobrir”, logo aos oito minutos, uma falta de Diego Carlos sobre Jorge Gonçalves dentro da área portista e Silas, chamado a converter a grande penalidade, a rematar de forma certeira para o 1-0. Os comandados de Luís Castro reagiram bem à desvantagem e quer André Silva, por duas vezes, quer Gonçalo Paciência tiveram boas oportunidades ainda dentro dos 20 minutos para empatar a contenda, mas não conseguiram desfeitear Meira. Com vários pormenores de qualidade e jogando um futebol agradável, os “bês” estiveram quase sempre perto da baliza adversária durante a primeira metade, sofrendo uma contrariedade aos 39 minutos, com a lesão do capitão Gonçalo (substituído por Roniel). No final da primeira parte, o 1-0 tinha um sabor a injustiça para os comandados de Luís Castro.

    Uma entrada forte dos Dragões na segunda metade, superiores nos capítulos ofensivos e defensivos da partida, fez antever um golo que surgiu apenas aos 64 minutos: mais uma boa combinação perto da área lisboeta, com Frédéric a solicitar David Bruno na esquerda e o lateral a fazer um cruzamento / remate que enganou Meira e reestabeleceu a igualdade (1-1). No entanto, o Atlético chegou novamente à vantagem, aproveitando da melhor forma um canto, através de Jorge Gonçalves (75m), numa altura em que o conjunto de Luís Castro estava a apostar tudo em chegar à vitória. Até ao final, os portistas embateram sempre na muralha lisboeta e foram incapazes de quebrar a resistência do Atlético, terminando o desafio com uma derrota algo injusta por 2-1.

    No final da partida, Luís Castro deu “o mérito a quem ganhou”, assumindo que “foi um jogo intermitente” da equipa: “Há factores que condicionam os jogos, como o número elevado de jogos e o cansaço mental de tirar o foco de uma competição e colocá-lo noutra. Os atletas estão a ter o primeiro contacto com essa realidade e é natural que não produzam sempre o que se espera. Houve momentos muito bons de nossa parte, em que dominámos o adversário e conseguimos produzir futebol de qualidade, mas também houve momentos em que deixámos que o Atlético saísse para o ataque”. Já Leandro Silva falou de um “jogo mal conseguido”: “Na primeira parte podíamos ter concretizado várias oportunidades e não conseguimos; eles marcaram primeiro, nós conseguimos empatar e novamente numa bola parada voltaram a marcar. Queríamos a vitória, tivemos oportunidades mas, infelizmente, não as conseguimos concretizar”.

    Com este resultado, os “bês” mantêm-se na nona posição da Segunda Liga, com 60 pontos (com mais um jogo disputado que o Vitória de Guimarães B, décimo classificado). O próximo desafio dos portistas é a recepção ao Sporting B, a contar para a 42.ª jornada da competição, e está agendada para sábado, às 15h00, no Estádio Luís Filipe Menezes, com transmissão em directo no Porto Canal.

    fonte: fcporto.pt



    RESUMO DO JOGO

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    LOPETEGUI: “OS TRÊS PONTOS SÃO VITAIS”

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    Julen Lopetegui afirmou, este sábado, que o Benfica vai “exigir o máximo” dos Dragões e que os portistas querem aproximar-se “um pouco mais do objectivo do título”, dando “uma boa resposta” na partida deste domingo (17h00), referente à 30.ª jornada da Liga NOS e que se vai disputar no Estádio da Luz. Em conferência de imprensa de antevisão do jogo com a equipa lisboeta, o técnico espanhol deu o mote para o encontro: “O único objectivo do FC Porto é fazer um bom jogo, estar preparado para competir no ambiente em que vai estar e ser capaz de dar uma resposta à situação”.

    Lopetegui assumiu que “ninguém pode escapar ao facto de ser um encontro entre primeiro e segundo classificado, no campo do primeiro”: “Os três pontos são vitais. Queremos aproximar-nos um pouco mais do objectivo do título, estando focados no que temos de fazer em campo. A equipa trabalhou normalmente, com muita vontade e ilusão, como não podia ser de outra forma, para uma partida que todos querem jogar. Queremos estar presentes, com ambição, para nos colocarmos mais perto do nosso objectivo. Estamos preparados e absolutamente focados na única coisa que nos interessa, frente a um grande rival, num ambiente que lhes é favorável. Temos de ser capazes de dar uma boa resposta e de fazer um grande jogo”.

    O técnico não tem dúvidas que os Dragões vão defrontar “uma boa equipa”, nomeadamente no seu estádio: “O nosso adversário leva muitas semanas com muito tempo para treinar, infelizmente para eles. Não tivemos essa situação e preparámos o jogo da melhor forma. Sabemos que em casa têm um nível muito alto e que vão utilizar as suas armas. Levam muitos anos a trabalhar da mesma forma, com automatismos muito consolidados e temos de dar resposta a essa situação. Espero uma equipa que nos obrigue a dar o melhor de nós próprios”.

    Confirmando que Tello não estará presente no clássico, por ainda não estar recuperado de lesão, Lopetegui não se mostrou incomodado com a altura em que surge o encontro com o Benfica, mesmo sendo no final de um ciclo intenso de partidas: “A Champions e a Liga são competições diferentes e todos sabemos da importância que este jogo tem. Temos de nos adaptar e dar a melhor resposta em campo. Um dos riscos de fazer bem as coisas numa competição como a Champions e chegar aos quartos-de-final - os jogadores fizeram uma grande campanha, com 12 jogos disputados, oito ganhos, três empates e apenas um jogo perdido - é que temos de enfrentar este tipo de situações”.

    O técnico reservou ainda uma palavra para os adeptos do FC Porto que foram a Munique apoiar a equipa: “Se quisermos falar da Champions é para dar uma palavra de homenagem aos adeptos e à capacidade que a equipa teve de criar esperança a quem foi a Munique, gastou o seu dinheiro e se esforçou para nos acompanhar. Temos coração e sentimos muito isso. Vamos focar-nos na competição que temos agora para retribuir o esforço dessas pessoas”.

    fonte: fcporto.pt



    LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
    Guarda-redes: Helton e Fabiano.
    Defesas: Ricardo, Martins Indi, Maicon, Marcano, Danilo e Alex Sandro.
    Médios: Casemiro, Quintero, Evandro, Herrera, Óliver e Ruben Neves.
    Avançados: Quaresma, Brahimi, Hernani, Jackson Martínez e Aboubakar.

    25 abril, 2015

    O MEU FCPORTO.

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    O Meu FC Porto

    Antes de começar, tenho que dizer que doeu. Doeu muito. Sabia que tinha calhado em sorte o pior adversário possível, mas porra, como não acreditar, como não ter esperança numa nova história do David contra Golias tendo em conta a histórica primeira mão?

    Como conseguir entender a diferença entre a primeira e a segunda mão? Como não ir ao aeroporto desejar boa sorte aos nossos rapazes depois de terem derrotado e dizimado em casa a melhor equipa da Europa, composta pela espinha dorsal da selecção campeã do mundo? Como não acreditar numa reedição de 2004? Como não levar na bagagem a crença, a fé, a esperança depois do que se viveu no Dragão?

    Esta foi provavelmente a derrota europeia que custou mais. A mais custosa de todas as mais custosas derrotas europeias. E já sofri (sofremos) na pele várias: tudo começa em Basileia, contra Platini e Boniek e ... Adolf Prokop. Depois, o golo blaugraña de Archibald, dizimando o hat-trick de Juary. Depois, mais para a frente, já do meu tempo, o penalty de Lombardo da Sampdória. O Aloísio a defesa-esquerdo em Barcelona. O fuzilamento do Jean-Pierre Papin ao Baía em San Siro. Oliveira a inventar e Costa a titular em Manchester e …pinga de 4 secos. O golo tardio de Linke no Olímpico de Munique. Wenger a rir-se de nós em Londres: outros 5. O frango do Helton, também em Londres, mas desta vez no bairro de Chelsea. A tremenda exibição de Neuer no Dragão pelo Schalke. A estupidez do Défour em Málaga. De novo em Manchester, desta feita com o City: outros 4 para contar. O ano passado a humilhação em Sevilha. Este ano o Municaço.

    Dói muito. Custa muito. Mas este clube é o mesmo das vitórias e das derrotas. É o mesmo que ganhou em Viena com o calcanhar mágico de Madjer. É o mesmo clube que derrotou o grande Ajax dos anos 80. O mesmo clube que venceu em Tóquio com um golo enrolado na neve. Que venceu de forma dramática a Liga Europa em Sevilha. O dos golos de Jardel na reviravolta de San Siro. Que empatou em Manchester com um golo de Mariano González. Que espetou 5x0 em Bremen em casa do então campeão alemão. Que derrotou sem margem para dúvidas o Mónaco na Gelsenkirschen de boa memória. Que venceu nas penalidades, naquele olhar de Pedro Emanuel, o Once Caldas em Yokohama. O da cabeçada do Falcao em Dublin.

    E, também internamente, o clube que esteve 19 anos sem ganhar um campeonato nacional, mas que se reergueu a tempo de, em 2015, ser o clube português com mais palmarés. O mesmo que goleou por 5x0 o maior rival na sua casa. Que repetiu a façanha no Dragão uns anos depois. Que entrou campeão em Alvalade. Que festejou um mítico Penta. Que festeja campeonatos às escuras e com a rega ligada. Que é recordista de participações na Champions League e que representa de forma grandiosa Portugal além-fronteiras.

    O Municaço foi uma tragédia, uma hecatombe, uma desgraça. Mas é noite para recordar e não para esquecer. Toda a Vida É Caminho. Dias antes do jogo, aliás, fui-me preparando mentalmente. Vi jogos de noites europeias antigas, conquistas azuis e brancas, vídeos dos grandes protagonistas da nossa História.

    Um deles chamou-me à atenção: o resumo do Bayern x Porto de 2000, arbitrado por um senhor chamado Hugh Dallas. O ano de 2000 e esse plantel parece recheado de nomes que hoje são quase de outra era do FC Porto. Na verdade os anos 90 acabavam de terminar, vivia-se aa viragem do século e do milénio. Esse era, de facto, outro FC Porto. Chaínho, Jardel, Drulovic, Capucho e...e agora peço a vossa atenção…Deco!

    Deco, esse mesmo, o artífice e mago maior do moderno FC Porto, do FC Porto da era Mourinho, do FC Porto de novo conquistador da Europa. Esse mesmo Deco viveu, muito jovem, essa injustiça e esse roubo (sim, assumamos) no Olímpico de Munique, perante o grande Bayern de Hitzfeld, Kahn, Scholl, Effenberg, Santa Cruz, Paulo Sérgio e Elber.

    Para se saber como se ganha, é preciso perder, perder muito. Pegamos talvez na conservadora e enigmática frase de Belmiro de Azevedo, grande empresário do Norte, “sempre que perdi, ganhei”.

    Ao ver a cara de Deco, raivoso e enfurecido no final do jogo de Munique, lembrei-me imediatamente de Ruben Neves e Ricardo Pereira, dois meninos que, pese embora terem entrado já com a eliminatória praticamente decidida, jogaram afoitos e sem medo, quais anões lutando contra um exército de gigantes. É pouco provável que, no actual estado da Champions League e do futebol mundial, tal como Deco fez depois da desilusão no Olímpico, os dois jovens portistas estejam, dentro de 4 anos, a festejar uma Champions League. Não é impossível, não. No FC Porto não há impossíveis. Mas seria muito pouco provável, assumamos.

    De Viena a Gelsenkirschen distam poucos quilómetros no mapa, mas do Prater ao Arena Aufschalke a viagem dura 16 anos. Não há, por isso, que dramatizar. Gelsenkirschen foi há… 11 anos (!). Esperemos pacientemente, portanto, mais 5 anos das nossas vidas.

    Porque uma coisa é certa: não hei-de morrer sem ver de novo o meu Capitão erguer o troféu da Liga dos Campeões. E não me engano se disser que esse Capitão poderá ser perfeitamente Ruben Neves. Porque se é certo que toda a Vida é Caminho, mais certo ainda é que o Caminho faz-se caminhando. Derrotas leva-os o vento. Quando se decide ser do FC Porto e definimo-nos portistas, as vitórias e derrotas são acessórias. O Clube, esse, é eterno.

    Domingo há um jogo para ganhar. E depois disso um título para erguer.

    Vamos a eles, rapazes! Honrem o símbolo que trazem ao peito. Corram, suem e lutem até ao último minuto. Vençam por nós!

    Rodrigo de Almada Martins

    LAVEM A CARA E GANHEM NO DOMINGO.

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    Nenhum portista merecia uma coisa daquelas. Todos aqueles que pelos quatro cantos do mundo seguiram via TV e muito menos aqueles 4 mil que estiveram no último piso do Allianz Arena. Aqueles que foram directos a Munique (a maioria de Portugal, mas muitos também de núcleos estrangeiros como Londres, Paris, etc) e aqueles que aterraram, por exemplo, em Frankfurt e em Milão e depois fizeram 1000 quilómetros em carros e carrinhas até à Baviera. A juntar a estas diferentes formas de viajar ainda tivemos o mais aventureiro, o Grupo 21 (SD) que saiu de Lisboa sobre quatro rodas... até Munique!

    Um dia desgastante, vivido intensamente desde que saímos da cama, até à chegada, no meu caso, 24 horas depois. Voo para Frankfurt Han, viagem de cerca de quatro horas até Munique, convívio na baixa da cidade, rumaria para o estádio, de volta ao centro da cidade, jantar e seguir viagem mais quatro horas até Frankfurt Han, desta vez com o cansaço em cima de nós e em plena madrugada. Já a quarta-feira estava a amanhecer quando chegámos ao aeroporto e regressámos ao Porto.

    Mais umas horas de convívio com a mesma rapaziada de sempre. Um orgulho ver o Porto no estrangeiro e verificar que em todo o lado somos reconhecidos. O resultado é pesado, doloroso, mas não temos muito tempo para fazer o rescaldo. Dentro de poucas horas temos o jogo da época. A equipa foi apoiada à partida e à chegada de Munique, algo que poucas e nenhuma vez se tinha visto. Apoio não falta. Domingo é mesmo tudo ou nada. Lá estaremos naquela pocilga, como sempre.

    Depois da vitória no Dragão com o Bayern tivemos uma grande casa contra a Académica no Sábado. Nesse jogo, a nível ultra, destaque para as frases dos Super Dragões e a homenagem a Pinto da Costa, que completou 33 anos à frente do FC Porto. No sector visitante a Mancha Negra compareceu, com muitos ou poucos ultras estão em todos os estádios onde a Académica jogue.

    Foco total no jogo de Domingo. Vamos para cima deles!! Joguem no campo com a mesma raça que terão, os mais de 3 mil Dragões que lá estarão!!

    Um abraço ultra.

    24 abril, 2015

    SÃO HOMENS OU MENINOS???

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    Se há coisa que os jogadores do FC Porto não se podem queixar é de falta de apoio, tolerância e paciência dos seus fiéis seguidores. Obviamente que os acontecimentos mais recentes (partida e chegada de Munique) são porventura os momentos mais ilustrativos disso mesmo, mas não só!
    As derrotas caseiras com lagartos e lampiões tiveram sempre uma reação de alguma condescendência e conformismo, do estilo de acreditar no valor e trabalho em curso, e que o mesmo acabaria por trazer os devidos proveitos.

    O primeiro treino do ano foi seguramente um dos momentos mais ilustrativos desse apoio incondicional, dessa confiança inabalável, dessa tolerância levada quase ao extremo.
    Prefiro pensar desta forma e não que se trata tão somente de uma enorme perda de verdadeiros valores “à Porto”, com níveis de exigência superiores aos dos nossos adversários, precisamente por sabermos que para ganharmos algo temos que ser tremendamente melhores que os outros. Sim... é que se “ser Porto” é levar 6 e bater palmas, eu devo-me estar a tornar lampião.

    Mas prosseguindo naquilo que a apoio diz respeito, a uma 2ª feira enchemos duas bancadas do Bessa como há muito não se via. Numa 6ª feira sobrelotamos o setor visitante de Braga, sendo necessário abrir um setor ao lado. Em Basileia houve uma presença de portistas que só se pode comparar a uma final europeia. Enfim, apoio atrás de apoio, confiança atrás de confiança, isto após uma época onde nada ganhamos e com uma época em curso onde também ainda nada ganhamos.

    Perante isto, apetece-me perguntar: e agora?
    E agora o que vão fazer no jogo que pode valer uma época?
    Só há uma coisa a fazer: honrar, dignificar, agradecer e devolver em dobro, todos os esforços que têm sido feitos pelos adeptos!
    Estou-me positivamente a “borrifar” para o cansaço que possam sentir (esse senti-o eu por no dia seguinte a chegar de Munique ter que ir trabalhar!); estou-me a “borrifar” para o momento psicológico da equipa (quando tenho problemas psicológicos no meu emprego, tenho que os superar sozinho, pois se estiver à espera de ajuda dos outros, a porta da rua está a um pequeno passo!); estou-me a “borrifar” para o adversário e para tudo o resto.
    Este é o momento.
    Este é o momento para justificarem tudo o que temos feito por vocês!
    Este é o momento para justificarem tudo o que temos sofrido por vocês!
    Este é o momento para justificarem tudo o que temos abdicado por vocês!
    Este é o momento para justificarem tudo o que temos gasto por vocês!
    Este é o momento para justificarem todos os kms, todas as noites mal dormidas, todas as refeições mal feitas que fizemos por vocês!

    Há quem gaste o pouco que tem para vos ir apoiar.
    Há quem prefira atrasar a renda de casa ou a conta da eletricidade para domingo lá estar.
    Há quem tenha nas vossas vitórias (que são também nossas!) as poucas alegrias da vida.
    Não há mais desculpas... é agora ou agora... é ganhar ou ganhar... é serem homens ou meninos!

    Até domingo... no sítio do costume!

    23 abril, 2015

    FAZER DAS TRIPAS... CORAÇÃO!

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    Cresci a habituar-me a ver o Estádio das Antas pela janela. A jogar futebol no parque de estacionamento que havia onde é hoje a torre das Antas. Aprendi a nadar nas nossas piscinas. Habituei-me a cumprimentar os jogadores à saída do treino. Aprendi a fintar no parque de estacionamento do estádio das antas com a bola a sofrer ressaltos estranhos cada vez que batia nas barras azuis de metal que estavam deitadas e em dias de jogos levantavam para que o lugar ficasse reservado para quem de direito. Cresci, como percebem, com as Antas no dia a dia.

    Neste crescimento, tive também quem me encaminhasse, quem me incutisse valores, quem me mostrasse o que é ser Porto.

    É hoje o dia de mostrar o que é ser Porto.

    Ontem acordei pior do que um chapéu de um pobre. Ninguém esperava aquele resultado. Como também ninguém esperava as "facilidades" que tivemos no Dragão. Acreditamos que era possível. Fizeram-nos crer que era possível. Sonhamos com eles, fizeram-nos levitar. Ontem, hoje, vários são os culpados que na quarta eram heróis. Vários são os "Mourinho's" que criticam Lopetegui, quando na semana anterior o elogiavam. Muitos são "opinion makers" de trazer por casa.

    Poucos foram a Munique.
    Poucos foram ao Aeroporto "acompanhar a equipa", menos ainda aqueles que os foram receber - se concordo ou não com estas demonstrações, é conversa para outras águas; a questão, é que estavam lá.
    Poucos foram os que depois de ter levado 6, estavam no Dragão na manhã seguinte, horas antes de abrir a bilheteira, para comprar bilhete para ir galinheiro no fim-de-semana.

    No entanto, muitos foram os que encheram o Dragão na primeira mão. Na semana anterior, muitos mostravam o seu portismo no Facebook. Muitos eram os pedidos de bilhete para o galinheiro até as 19h00 de 3ª feira.

    Não me vou alongar sobre teorias de melhor nem pior. Como sempre me disseram, atitudes, cada um tem as suas.

    Este post tem outro objectivo. Mentalizar para a guerra. É duro ser Portista, é duro não virar a cara à luta. É duro não ficar na lama, quando as forças já escasseiam. Mas esta força, é a nossa força. A nossa identidade. E isso, não vou deixar que se perca.

    Ao longo da nossa história, cidade e clube, vivemos vicissitudes que nos obrigaram a adaptar. Desde o Cerco do Porto que assim foi. Sempre saímos vitoriosos. Se temos o termo "invicta" associado à sempre leal cidade do Porto, é porque nunca nos demos por vencidos. Não é agora. Não pode ser agora. Domingo, temos uma final. Temos que vencer lá, mesmo que as pernas não ajudem. Mesmo que a moral não ajude. Termos de jogar contra um estádio que vai estar contra nós, com a obrigatoriedade de ganhar e tentar revertermos um mau resultado. Temos tudo contra nós. E só nós, nos temos a nós.

    Não podemos fraquejar. Não vamos fraquejar. Cada um que tenha o símbolo do Porto junto do coração, tem que ser um guerreiro. Não quero Messis, nem Ronaldos... quero a garra do João Pinto, o ódio ao vermelho do Paulinho Santos, quero aquilo que vocês já nos deram.

    Mas eu também vou dar. Eu também vou ter que dar.

    Quando te preparares para fazer 600km - muitos que fizeram a viagem a Munique durante a semana, quando te preparares para entrar no galinheiro, encara essa entrada como tu próprio fosses para a guerra. Vais estar lá no topo. Não te querem ouvir. Não te querem ver. Se vais lá pelo jogo, não vás. Vai para suar. Para ficar rouco. Não te interessa quem joga onde. Interessa-te que o Porto está em campo. Prepara-te para estar 90 minutos de costas para o jogo. Não leves a pipoca e a coca-cola. Leva a alma e a garra. Não leves a t-shirt da moda. Leva a camisola do teu Porto. Não leves o chapéu da moda. Leva a tua voz.

    Sim. Estamos na merda. E agora? Ficas aí?

    Levanta-te e olha bem, olhos nos olhos. Testa na testa. Cerra os dentes. Fecha os punhos. Porque nós, somos o Porto. Não é um resultado que nos deita abaixo.

    O Porto existe desde 1893. Vamos ter dias maus. Isso vamos. Mas o que nos define, não é o resultado, mas como é que reages a ele.

    Domingo, faz das tripas coração. Domingo, sê PORTO!

    22 abril, 2015

    “HAT-TRICK” DE LEANDRO COLOCA FC PORTO B NA FINAL

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    fulham sub21-FC PORTO B, 0-3

    Premier League International Cup, meia-final
    22 de Abril de 2015
    Centro de Treinos do Fulham, Inglaterra


    Árbitro: Derek Eaton (Inglaterra).
    Assistentes: Paul Lister e Kevin Howick.
    Quarto árbitro: James Whittaker.

    FULHAM: Marek Rodák; Ryheem Sheckleford, Mananga Buatu (cap.), Liam Donnelly e Jordan Evans; Josh Smile, Tayo Edun e Dean O’Halloran; Patrcik Roberts, Moussa Dembélé e Ange-Freddy Plumain.
    Substituições: Dean O'Halloran por Noe Baba (42m) e Tayo Edun por Luca de la Torre (71m).
    Não utilizados: Magnus Norman, Na Bagna e Aaron Redford.
    Treinador: Peter Grant.

    FC PORTO B: Ricardo Nunes; David Bruno, Lichnovsky, Diego Carlos e Rafa; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Leandro; Frédéric, Gonçalo Paciência (cap.) e André Silva.
    Substituições: Tomás Podstawski por Pavlovski (54m), André Silva por Anderson (76m) e Frédéric por Pité (84m).
    Não utilizados: Kadú, Raul Gudiño, João Graça e Roniel.
    Treinador: Luís Castro.

    Ao intervalo: 0-1.
    Marcadores: Leandro Silva (41m, 60m e 90+3).
    Disciplina: cartão amarelo a Josh Smile (37m) e Rodák (71m); cartão vermelho directo a Liam Donnelly (38m).

    ​O FC Porto B apurou-se para a final da Premier League International Cup ao bater, esta quarta-feira, o Fulham por 3-0, em partida da meia-final da competição, disputada no Centro de Treinos do Fulham. Foi um jogo totalmente controlado pelos Dragões, com Leandro Silva a inaugurar o marcador quase a chegar ao intervalo (41m) e a aumentar a vantagem dos comandados de Luís Castro já na segunda metade (60m e 90+3m). Os três golos nasceram de belos remates de fora da área do médio: o primeiro em jeito, o segundo em força e o terceiro de um "chapéu" incrível ainda de dentro do meio-campo portista.

    Os azuis e brancos entraram na partida de forma descomplexada, tentando impor a sua capacidade técnica, e o facto é que criaram várias ocasiões de perigo na primeira meia-hora, todas elas com Gonçalo Paciência como protagonista: um remate de cabeça, ao poste, logo aos três minutos e dois remates, aos 12 e aos 26, um ao lado e outro bem encaixado pelo guarda-redes adversário. O Fulham apostou, desde o início, numa postura de contra-ataque rápido e só Evans, aos nove minutos, “ameaçou” a baliza de Ricardo Nunes, com o remate a sair bem ao lado. Aos 38 minutos chegou um dos momentos-chave do jogo: o médio Smile teve uma entrada duríssima sobre Tomás, gerou-se uma confusão no centro do relvado e Donnelly foi expulso por agressão (39m). Dois minutos depois, e na conclusão perfeita de uma boa jogada de entendimento, Leandro Silva rematou de fora de área, de forma colocada, para o 1-0, resultado com que se chegou ao intervalo.

    A segunda metade começou de forma mais morna, com os Dragões a controlarem a bola e as tímidas investidas do conjunto britânico no ataque. Fruto do domínio azul e branco, e no seguimento de um canto, Leandro Silva teve (mais um) momento de inspiração e rematou em força, de fora da área, fazendo um grande golo e resolvendo a partida (60m). Os Dragões mantiveram a toada atacante e tiveram uma grande oportunidade, aos 80 minutos, por intermédio de Pavlovski, a aproveitar um erro defensivo para rematar um pouco ao lado, mas o lance mais belo da noite ainda estava para vir: aos 90+3 minutos, Leandro Silva olhou para a baliza adversária, viu Rodák adiantado e fez-lhe um “chapéu” do outro Mundo ainda bem de dentro do meio-campo portista, colocando o resultado final em 3-0 e fechando o jogo com chave de ouro.

    Os “bês” aguardam agora pelo outro finalista, que sairá do jogo entre Leicester City e Manchester City, que ainda não tem data designada. O próximo compromisso dos Dragões é com o Atlético, no Estádio da Tapadinha, conta para a 41.ª jornada da Segunda Liga e está agendado para domingo, às 11h15.

    fonte: fcporto.pt



    RESUMO DO JOGO

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    DESCALABRO.

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    bayern munique-FC PORTO, 6-1

    UEFA Champions League, 1/4 final, 2ª mão
    Terça-feira, 21 Abril 2015 - 19:45
    Estádio: Fussball Arena München, Alemanha
    Assistência: -


    Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra).
    Assistentes: Michael Mullarkey e Stephen Child; Anthony Taylor e Craig Pawson.
    4º Árbitro: Darren England.

    BAYERN MUNIQUE: Neuer, Rafinha, Boateng, Badstuber, Bernat, Xabi Alonso, Lahm, Thiago Alcântara, Müller, Lewandowski, Götze.
    Suplentes: Reina, Dante (90' Thiago Alcântara), Pizarro, Gaudino, Rode (72' Rafinha), Weiser (86' Götze), Schweinsteiger.
    Treinador: Pepe Guardiola.

    FC PORTO: Fabiano, Reyes, Maicon, Marcano, Martins Indi, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Brahimi, Jackson Martínez, Quaresma.
    Suplentes: Helton, Ricardo (33' Reyes), Rúben Neves (46' Quaresma), Evandro (67' Brahimi), Quintero, Hernâni, Aboubakar.
    Treinador: Julen Lopetegui.

    Ao intervalo: 5-0.
    Marcadores: Thiago Alcântara (14'), Boateng (22'), Lewandowski (27'), Müller (36'), Lewandowski (40'), Jackson Martinez (73'), Xabi Alonso (88').
    Disciplina: cartão amarelo a Herrera (34'), Jackson Martínez (38'), Badstuber (42'), Ricardo (65'), Marcano (71'); cartão vermelho por acumulação a Marcano (87'); cartão vermelho a Julen Lopetegui (89').

    O FC Porto viveu uma noite terrível em Munique. Depois de uma exibição de sonho na 1ª parte desta eliminatória com um resultado agradável, os Dragões deslocaram-se à Baviera e saíram de lá copiosamente goleados, igualando a maior derrota de sempre nas competições europeias que vigorava há 37 anos. Na altura o carrasco foi o AEK de Atenas.

    Mas antes de me debruçar concretamente no jogo, quero aqui deixar umas notas de registo. Nas horas difíceis é que se vêem os verdadeiros adeptos. Nas vitórias estão lá todos, aparecem, exageram nos festejos, dizem as maiores bacoradas, palram, saltam, vomitam palermices. Uns autênticos parolos! Nas derrotas estão de faca afiada a descascar em tudo o que mexe, a deitar abaixo o treinador, os jogadores e a querer dar uma de futebolês. Não percebem patavina do assunto mas também se dão ao luxo de dizer umas quantas palermices. Repito: uns parolos!

    Porque é que o FC Porto saiu copiosamente derrotado do Allianz Arena? Porque defrontou uma equipa muito superior em todos os aspectos: jogadores, valor do plantel e recursos financeiros. Porque defrontou senão a melhor, uma das melhores equipas do mundo. Porque defrontou uma equipa que entrou em campo e conseguiu explanar todas as suas qualidades e apresentar os seus trunfos. Porque o FC Porto esteve num dia em que não conseguiu sair a jogar e o adversário fez o que o FC Porto lhes fez cá. Mas com mais intensidade e com mais recursos. Porque as ausências de Ribéry, Robben e outros no Bayern não se fazem notar como as de Danilo e Alex Sandro e Tello no FC Porto.

    Se ao FC Porto seria possível (e foi) reduzir o Bayern quase a cinzas no Dragão porque não o contrário no Allianz Arena? O problema é que não pensamos em tudo. Só olhamos para o que nos interessa e para o que nos dá jeito. Há 6 dias atrás os jogadores eram bestiais, agora são umas bestas? Ontem não mostraram atitude e raça ou será que foi a equipa adversária que não permitiu nada disso e foi muito, muito superior para além de já o ser teoricamente? Muitos gostam de apregoar aos 7 ventos teorias trauliteiras como se fossem supra-sumos mas não passam dos palhaços que só servem para comer pipocas e comprar e exibirem roupinhas da Porto Store. Se estivessem lá dentro como estiveram o treinador ou os jogadores, nem cumpriam 10 minutos de jogo.

    Nestes últimos 6 dias a ilusão foi muito grande e os menos conscientes (os tais de faca afiada) contaram com o ovo no dito da galinha, viram tudo muito bonito e depois insultam tudo e todos. Mas quem foi mais sensato e quem esteve com os pés bem assentes no chão, sem perder esperança e sem perder a ilusão, nunca afirmou em tal ocasião que o FC Porto estaria com as meias-finais quase asseguradas ou bem encaminhadas. Ouvi e li muitos portistas que, perante o 3-1, foram sempre muito cuidadosos nas respostas dadas e nunca embandeiraram em arco. Jamais! Senti em muitos deles alguma apreensão e alguma falta de optimismo para não dizer outra coisa.

    3-1 é um grande resultado na maioria dos casos e frente à maioria dos adversários, excepto com Bayern, Barcelona e Real Madrid. Com esses, nenhum resultado é confiável. E foi o que ontem aconteceu. Precisando de recuperar rapidamente de dois golos, o Bayern apostou num futebol intenso, pressionante e directo frente a um FC Porto altamente desfalcado dos seus laterais que se fizeram notar no relvado do Allianz Arena. O grande desafio do FC Porto seria resistir à primeira meia hora da avalanche germânica e responder sempre que possível. O FC Porto sabia que não poderia defender o resultado e teria que tentar chegar ao golo. Mas o certo é que por mais que tentasse, não conseguiria. O Bayern estava num daqueles dias em que nada havia a fazer e o FC Porto ficou manietado desde o 1º minuto.

    Aos 10 minutos, Lewandowski rematou ao poste, na recarga a um primeiro remate de Thomas Müller. Foi o primeiro aviso. Três minutos depois os alemães chegaram ao primeiro golo, com Thiago Alcántara a antecipar-se de cabeça aos centrais portistas com a linha lateral completamente desguarnecida. É fácil agora criticar a opção de Lopetegui por Reyes mas se tivesse surtido efeito, estavam aqui “os entendidos” a elogiar o treinador e a levá-lo em ombros. E eu pergunto: e se tivesse sido Ricardo jogado desde o início? Seria melhor ou pior? E se fosse pior? “Os entendidos” estavam a descascar na mesma no treinador. Adiante.

    Aos 21 minutos, Boateng concretiza a reviravolta no marcador de cabeça após assistência de Badstuber, num lance de muita confusão na grande área com Fabiano a escorregar na hora de se fazer ao lance. Seis minutos depois, 3-0 para o Bayern com a melhor jogada do encontro. Lahm cruzou do lado direito para a zona frontal, Müller tocou de primeira para um cabeceamento mortífero de Lewandowski.

    O FC Porto estava completamente perdido em campo. O descalabro estava instalado e o domínio dos germânicos era tão avassalador que o FC Porto não sabia como reagir. Os jogadores estavam completamente desnorteados. O Bayern chegou aos 4-0 aos 36 minutos. Nestes dias em que sai tudo bem a uma equipa, sai tudo mal ao adversário. Müller, um ordinário e provocador, remata de longe, a bola bate na perna de Martins Indi e trai o guarda-redes Fabiano que, mesmo assim, teve possibilidade de sacudir a bola com o pé e falhou a intercepção.

    Aos 40 minutos, os alemães aumentam a parada para 5-0. Temeu-se uma derrota histórica e recordista na champions. Cada tiro, cada melro. Os alemães de cada vez que jogavam em direcção à baliza portista, resultava em golo. Müller ganhou a bola junto à linha de fundo, serviu Lewandowski e este bateu Fabiano.

    O intervalo chegou e foi o melhor que poderia acontecer ao FC Porto. Ricardo substituiu ainda na 1ª parte Reyes e Rúben Neves ao intervalo no lugar de Quaresma trouxeram alguma estabilidade à equipa mas o Bayern também desacelerou completamente. Os portistas subiram um pouco no terreno e puderam então mostrar algum futebol. Jackson reduziu aos 73 minutos de cabeça após cruzamentos de Herrera e, logo a seguir, o avançado colombiano esteve quase a reduzir para 5-2 o que relançaria a eliminatória mas a bola saiu a rasar o poste de Neuer.

    O jogo terminou com a expulsão de Marcano por acumulação de amarelos após falta sobre Götze. Do livre surgiu o sexto golo germânico com Xabi Alonso a bater superiormente Fabiano. Faltavam dois minutos para os 90.

    Após este jogo terrível, o FC Porto consentiu a única derrota na prova mas por números volumosos. Em 4 partes dos jogos da eliminatória, o FC Porto venceu 2 partes, empatou 1 e perdeu 1 mas que fez toda a diferença. O score da eliminatória ficou em 7-4 favorável aos germânicos mas a certa altura esteve quase a estabelecer-se nos 6-5 mas também reconheça-se que o score poderia ter sido mais elevado. Nada a dizer sobre a justiça da eliminatória. Para o ano há mais.

    O FC Porto tem 5 jogos para terminar a época e à equipa exige-se que dê tudo para tentar vencer esses jogos. A classificação da liga ditará o nosso destino mas a equipa poderá ter a certeza de que não estará sozinha para o que falta cumprir, tal como se comprovou esta madrugada quando os adeptos, os verdadeiros adeptos, receberam a equipa no aeroporto em apoteose, mostrando que estão com ela até ao fim. Quanto aos outros adeptos que continuem a comer pipocas e a passear as suas palermices.



    DECLARAÇÕES

    Lopetegui: “A equipa vai levantar-se”

    Julen Lopetegui admitiu a superioridade do Bayern Munique, após a derrota por 6-1 na segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, que afastou os azuis e brancos da prova. Porém, o treinador ressalvou que a equipa teve uma participação “espectacular” na competição, em que apenas perdeu este encontro, frente a um adversário que chega pela quarta temporada consecutiva às meias-finais. E garantiu que vai existir uma reacção já no domingo, no clássico frente ao Benfica, decisivo para a Liga NOS: “A equipa vai levantar-se”.

    Na flash interview que se seguiu ao apito final, o técnico destacou o percurso na Champions: ”Em 12 jogos perdemos apenas este, o que mais vontade tínhamos de ganhar, mas na primeira parte o Bayern castigou-nos. Na segunda parte, se tivéssemos marcado o segundo golo teríamos algumas possibilidades. Temos de reconhecer o mérito do Bayern. Somos a equipa mais jovem da Champions, temos uma diferença de experiência de mais 400 jogos, e quando sofres um golo cedo estas coisas notam-se”.

    O técnico fez depois uma análise do encontro: “O Bayern é uma equipa individual e colectivamente muito forte, tremenda no seu campo. Na primeira parte resolveram o jogo e a eliminatória. Na segunda estivemos muito melhor, tivemos muito mais a bola. Contra uma equipa como esta, se não tens a bola estás perdido. Na primeira parte não a pudemos ter e creio que não estivemos bem. Para ganhar a estas equipas tens de estar ao máximo nível e conseguir que eles não estejam. Em nossa casa conseguimos, aqui não. Parabéns ao Bayern, mas estamos tristes”.

    Já na sala de imprensa, deixou a garantia de que o plantel “mais jovem da história da Champions e do FC Porto” se vai apresentar na sua plena capacidade no Estádio da Luz, apesar da derrota “dolorosa e triste”. O treinador voltou a frisar uma segunda parte de “muito coração e muito orgulho” e lamentou não ter podido dar “uma alegria aos adeptos”. “Na primeira parte quisemos mas não conseguimos ter a bola. Não fomos capazes de cortar o início de jogo deles, que é o seu ponto forte. Na segunda parte demos uma imagem mais próxima da nossa realidade. Lutámos o que pudemos.”



    ARBITRAGEM



    RESUMO DO JOGO

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