14 janeiro, 2013

Com James ou sem James (Comigo ou Sem Migo), o Porto Vai Ser Campeão!

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

sl benfica 2-2 FC Porto

Liga 2012/13, 14.ª jornada
13 de Janeiro de 2013.
Estádio da luz, em lisboa.


Árbitro: João Ferreira (Setúbal).
Assistentes: António Godinho e Luís Ramos.
Quarto árbitro: Marco Ferreira.

BENFICA: Artur; Maxi (cap.), Jardel, Garay e Melgarejo; Salvio, Matic, Enzo Pérez e Gaitán; Lima e Cardozo.
Substituições: Enzo Pérez por Carlos Martins (57m), Lima por Aimar (68m) e Gaitán por Ola John (87m).
Não utilizados: Paulo Lopes, Roderick, Bruno César e Kardec.
Treinador: Jorge Jesus.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Defour, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Defour por Izmaylov (75m), Varela por Abdoulaye (87m) e Lucho por Castro (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Kelvin, Sebá e Tozé.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 2-2.
Marcadores: Mangala (8m), Matic (10m), Jackson Martínez (15m) e Gaitán (17m).
Cartões amarelos: Enzo Pérez (47m), Matic (62m), João Moutinho (81m) e Maxi (85m).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

Mais um ano e mais do mesmo. A descida do FC Porto a Lisboa para defrontar o Benfica começa a transformar-se, claramente, num episódio marcante para o portismo. A Luz assemelha-se quase a um talismã, um lugar onde os portistas podem assistir às mais belas páginas da história do seu clube. Por isso, não surpreende que, ano após ano, sejam cada vez mais os portistas presentes nas bancadas encarnadas. Muito embora os jornalistas continuem, época após época, a insistir no número das três mil pessoas, todos sabemos que são mais, muitos mais aqueles que todos os anos se deslocam àquele estádio para ver jogar o seu Porto.

É notória, aliás, a mudança de estado de espírito. Longe vão os tempos dos tremores mal passávamos a ponte, é certo. Mas ainda há relativamente poucos anos, as viagens à Luz eram encaradas com tremendo pessimismo. Afinal de contas, íamos defrontar o maior rival nos seus feudos e coutadas. Contudo, muito por culpa do famoso Apagão (e nunca é demais voltar a ele...), a verdade é que o medo se dissipou, tendo em conta a forma como, nessa saudosa noite de boa memória, o rival se auto-humilhou e perdeu a dignidade que, lá no fundo dos fundos da sua alma, julgávamos ainda ter.

No entanto, houve coisas que, desde então, não se alteraram: uma delas é, desde logo, a tremenda auto-confiança da nação benfiquista antes das contendas. Que ninguém duvide que para aqueles lados se transpirava confiança e superioridade, desde o jogador ao seu presidente, passando pelos jogadores; a outra é a forma como a comunicação social lisboeta continua a enaltecer, a difundir e a propagar a confiança ilimitada das hostes benfiquistas. As referências ao poderio ofensivo encarnado, assim como à ausência de James Rodriguez, foram repetidas até à exaustão, quase se proclamando um vencedor antecipado. Às vezes quase que parece que o nosso Porto vai entrar na Luz a perder!

Só que, para felicidade nossa, os jogos continuam a ganhar-se no relvado. E, além disso, até indicação em contrário, podemos colocar alguém no lugar de James, coisa que muitos entendidos do futebol se esqueceram.

Vítor Pereira mostra a cada dia que passa a sua enorme valia. Longe vão os tempos em que era motivo de chacota para muitos jornalistas da praça. Sem James, o timoneiro azul e branco serviu-se do seu Capitão e entregou-lhe a chave táctica do jogo. Lucho Gonzalez, incansável guerreiro nortenho, não virou a cara à luta e voltou a uma posição que não lhe é totalmente desconhecida, a de apoio ao ponta-de-lança. Mas Lucho não foi apenas um municiador de Jackson Martínez, nem de perto, nem de longe. Ele foi, antes de tudo, o primeiro homem a efectuar pressão sobre os centrais benfiquistas e sobre o esclarecido Matic, fechando todas as linhas de passe e enredando a equipa de Jorge Jesus num novelo táctico de que nunca se conseguiu libertar. Lucho fez, a meu ver, uma exibição de sonho, pressionando a todo o campo, recuperando bolas no meio-campo adversário, recuando para lançar o ataque numa zona mais recuada, aparecendo a tabelar com Jackson ou com Varela, cobrindo uma enorme área de terreno sempre com qualidade e critério. Diz o chileno Luis Sepúlveda que um homem não é de onde nasce, mas de onde melhor se sente. Lucho González não nasceu certamente na Sé ou em Campanhã, mas tem um coração tripeiro como poucos.

El Comandante foi muito bem apoiado por uma batalhão abnegado e trabalhador. Fernando, Moutinho, Défour e Varela deram a resposta desejada à ausência de James e uniram esforços para ganhar a luta do meio-campo, fazendo a equipa quase funcionar num 4x5x1 a determinada altura do desafio. Fernando e Moutinho foram dois panzers para todo o serviço, aliando a isso uma enorme calma e qualidade na posse de bola. Varela soube esticar o jogo quando se lhe pedia (dando cabo da cabeça a Maxi Pereira) e entrar no toque e corre do carrossel do miolo quando a isso era chamado. Já Défour provou saber jogar bem em todo o lado, ora na direita, fechado muitas vezes as incursões interiores de Danilo (algo atabalhoado, mais uma vez), ora na esquerda, quando Varela "fugia" para a outra linha. Um jogador muito útil, dada a sua enorme versatilidade desde que chegou ao FC Porto: imagine-se que já fez de trinco, já fez de box-to-box e até já fez de extremo!

Já na defensiva, de realçar as monstruosas prestações de Mangala (imperial) e de Alex Sandro, uma autêntica locomotiva a todo o vapor, com verticalidade e qualidade técnica. Já Otamendi e Danilo, não comprometendo no capítulo mais importante, o defensivo, tiveram desatenções que deveriam ter sido evitadas.

É verdade que, no final do jogo, era óbvio o sabor amargo na língua dos portistas. Faltou-nos talvez mais calma e experiência de, quando em vantagem, saber mudar o chip e cerrar fileiras, com unhas e dentes. Não obstante esse facto, custa-me atribuir qualquer tipo de culpas à equipa. O Prof. Vítor Pereira, aliás, foi o primeiro portista a demonstrar o sabor amargo que nos corrói hoje por dentro, apontando os três foras-de-jogo mal assinalados e as mais que escandalosas entradas de Matic e Maxi, a pedirem claramente a cartolina vermelha. Pelo contrário, o ar apático e conformado (quiçá feliz) com que Jorge Jesus encarou a flash-interview diz bem daquilo que se passou dentro das quatro linhas. O Porto não foi apenas melhor. Nem sequer muito melhor. Foi esmagadoramente melhor, demonstrando cabalmente que, com James ou sem James (na senda do célebre "comigo ou sem-migo ..."), é a melhor equipa a jogar futebol em Portugal. O sabor amargo transforma-se em doce quando nos apercebermos, dentro de dias, que é este tipo de jogo que nos costuma catapultar para o título.

O Benfica de Jesus, por seu lado, faz lembrar um certo tipo de mulheres que agradam a muitos homens. Falo daquele tipo de mulher que entra num restaurante e o deixa em silencioso alvoroço. Todos param para a medir de alto a baixo: altíssima, roupa colada ao corpo, botas até ao joelho, saia diminuta a mostrar as pernas bem torneadas, cintura delgada, a fazer adivinhar a pose altiva e confiante aliada a um caminhar seguro e altivo. A voz é afectada e mandona, saindo de lábios carnudos e bem desenhados. Em suma, uma mulher de fazer parar o trânsito.

Contudo, quando alguém mais atento começa a esmiuçar a tal mulher, tudo muda de figura. É altíssima, sim, mas apenas quando sobe para os seus tacões de dez centímetros. A roupa é colada ao corpo, mas aqui entre nós, as amigas sabem que ela mal respira dentro daquele top. A cintura fina não é obra dos genes, mas sim do cirurgião plástico que há cerca de seis meses lhe fez uma fantástica lipoaspiração. E os lábios carnudos e sexy mais não são do que resultado de uma caríssima injecção de silicone. A confiança e o ar altivo devem-se às muitas sessões de psicólogo e de anti-depressivos. Resumindo e concluindo: promete muito mas não cumpre. É esta, cada vez mais, a aparênca deste Benfica. Mais olhos que barriga.

No FC Porto, felizmente, não vemos nada parecido com isso. Somos o que somos. Uma equipa que prefere jogar futebol a falar nas antevisões dos jogos. Somos cautelosos, tal qual as gentes do Norte. Preferimos jogar pelo seguro, estudando bem o adversário, concentrados nos momentos decisivos, mentalizando-nos de que só com trabalho e ambição se chega lá. Sabemos que não há atalhos para o sucesso e que só se lá chega com muito suor nos treinos. Somos, por princípio e por tradição, pessimistas. Nunca achamos que vamos ganhar de caras. Pelo contrário, basta passar pelas ruas do Porto antes destes jogos para se perceber que a maioria das pessoas até tem receio e está algo insegura. Somos assim. Mesmo com tantos campeonatos, taças e troféus internacionais no bolso, continuamos a ser cautelosos, prudentes, pessimistas, concentrados, sem embandeirar em arco. Somos do Norte. Temos os pés no chão. Chamam-nos bairristas. Talvez. Mas Invictos. Sempre!

Rodrigo de Almada Martins




DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

O empate na Luz não serviu a Jackson, o autor do segundo golo dos Dragões, nem a Vítor Pereira, que sublinhou a exibição personalizada da sua equipa e não poupou críticas à arbitragem. O treinador, que enalteceu ainda o apoio dos adeptos, apontou a João Ferreira e aos seus assistentes três foras-de-jogo mal assinalados ao FC Porto e duas expulsões perdoadas ao Benfica.

"Só não viu quem não quis"
"Quero, em primeiro lugar, dar os parabéns à minha equipa, porque foi igual a si própria, revelou qualidade e procurou impor o seu jogo. Foi um FC Porto personalizado que vi jogar no Estádio da Luz. Depois, quero dar os parabéns à nossa massa associativa e a todos aqueles que aqui estiveram, porque são grandes, porque nos ajudaram e acreditam na equipa. E vale a pena acreditar nesta equipa. Por fim, lamento os três foras-de-jogo mal tirados, que nos dariam a possibilidade de nos isolarmos para golo, e duas expulsões claríssimas perdoadas ao adversário. Uma delas é à minha frente e só não viu quem não quis. Nos últimos 15 minutos, o Benfica deveria ter jogado com menos dois jogadores. Vi um FC Porto de qualidade e vi o Benfica, o grande Benfica, a bater bolas na frente e a jogar nas segundas bolas. O jogo foi isto."

"Estamos aí para a luta"
"Não queríamos o empate, queríamos ganhar o jogo e tentámos consegui-lo ao longo dos 90 minutos. Fizemos tudo para ganhar, mas o importante é que estamos aí para a luta, e ainda falta muito caminho para percorrer. Não soubemos segurar a vantagem em dois momentos cruciais, mas vamos prosseguir melhorando rumo ao nosso objectivo, que é o título."



RESUMO DO JOGO

20 comentários:

  1. Benfica 2 – FC PORTO 2
    Uma fantástica equipa PORTISTA que não ganhou por ingerência de um péssimo árbitro num excelente jogo de futebol!
    O FC Porto entrou bem na partida que em menos de 17 minutos já juntava 4 golos! Na primeira metade, o “Sr. João pode ser” fez logo o que melhor tem em si: ser o 12.º jogador da equipa da cor, a vermelha! Foram “só” três foras-de-jogo escandalosos apontados ao adversário do seu benfique. Impediu, deliberadamente, que o FC Porto se adiantasse no marcador pois, em duas das ocasiões, os jogadores portistas ficariam isolados frente a “Artur coração encarnado”.
    Chegada a 2.ª parte, o FC Porto reforçou o meio-campo com Lucho e Moutinho mais adiantados. Foi um festival de futebol! Extraordinário desempenho de excelentes executantes, de uma equipa muito bem montada e orientada para desenvolver uma qualidade de jogo superior. Foi gratificante observar o desenrolar de inúmeras jogadas bem explanadas e urdidas! O que os fabulosos protagonistas azuis-e-brancos não mereciam aconteceu, mais uma vez, dada a postura de um senhor a quem chamam árbitro: fazendo valer o seu “estatuto”, recusou-se a expulsar dois jogadores do benfique que não deviam continuar em campo. O FC Porto não ganhou, porque simplesmente o João do apito não quis.
    A equipa portista não necessitava de destaques, porque se salientou pelo colectivo. Mas, ainda que sendo algo injusto para os outros, de referir as grandíssimas exibições de Mangala, Alex Sandro, Fernando e Martínez. A espaços Lucho e Moutinho. Por último: parabéns ao “mister” Vítor Pereira! Caríssimo, o Amigo fez-me render à sua qualidade. Obrigado.
    E BIBÓ PORTO!

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  2. Os ratos já estão na Net…
    Os ratos dos túneis tentam ganhar de qualquer modo. Agora até institucionalizam um resultado! Forjado num antro ao serviço deles, a Liga de Futebol, o resultado apareceu ao mundo como sendo o verdadeiro: uma vitória daqueles a quem os ratos a queriam dar…! Mas… ratazanas todas à volta, caminhamos juntos com o grande Presidente rumo ao nosso destino: o TRI! COM MUITO, UM ENORME ORGULHO! CADA VEZ MAIS ORGULHO!

    http://www.maisfutebol.iol.pt/videos/video/13781536/1

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  3. No comentário do Dragão Azul Forte está praticamente tudo dito em relação ao que se viu esta noite em pleno galinheiro.

    Foi uma primeira parte de grande qualidade do FC Porto, com excelente atitude, com a equipa portista a assumir claramente o jogo em plena casa do “maior maior melhor clube do mundo e arredores” segundo a inefável comunicação social lisboeta. Foi um FC Porto personalizado, controlador do jogo com maior posse de bola, a sair sempre com critério para o ataque. Além dos 2 golos marcados (num deles um patético erro do “grande” GR deles), e 3 inacreditáveis jogadas isoladas à baliza deles que o fiscal-de-linha muito bem assistido pelo arbitro preferido do orelhas decidiu anular de forma patética. Basicamente eram 3 jogadas em que o nosso jogador ficava isolado em direção à baliza dos encornados, e que o fiscal-de-linha (talvez tolhido pelo horror de errar a favor do FC Porto) fez o favor de anular.

    Na 2ª parte, o jogo foi mais disputado a meio-campo, mas o FC Porto atacou com mais critério e calma que os outros. Faltou no último toque mais certeza e acerto para que pudéssemos dar a estocada final. Não querendo ser injusto, mas parece-me que se em vez de ter entrado Izmailov (ainda longe da sua melhor forma física e técnica), tivesse, como no ano passado, entrado por exemplo um James Rodriguez, acabaríamos por naturalmente dar a estocada final neles, e naturalmente vencer o jogo como tem acontecido tantas e tantas vezes nos últimos anos. Da parte deles apenas se viu uma jogada direta em que Helton se opôs bem ao remate perigoso.

    Desempenhos individuais positivos foram mais que muitos… Todos jogaram bem, concentrados e comprometidos com a responsabilidade do momento. Gostei muito daquilo que vi, mas não posso deixar de destacar para mim excelentes desempenhos individuais… O Mangala esteve ENORME, o Alex Sandro é um BELO jogador e o Fernando está de volta à grande forma a que nos habituou. Para mim estes 3 jogadores estiveram impecáveis.

    Para terminar, não posso também de fazer uma nota de GRANDE ELOGIO a VP. Pelo 2º ano consecutivo dá baile na luz, só não ganhou porque faltou na 2ª parte um pouco mais de acerto no ultimo terço e talvez… James Rodriguez para dar a estocada final. Mas VP esteve perfeito quer na análise ao jogo, nas substituições, na abordagem feito a um jogo daquelas características e também na conferencia de imprensa (disparou em direção à porca comunicação social com muita classe). Gostava sinceramente de agora ver os milhares de portistas que consideravam “VP pior que Octávio Machado” fazerem uma apreciação ao trabalho de VP, mas não… hoje devem estar bem caladinhos que nem ratos… Alias, vê-se nesta caixa de comentários, apenas 3 míseros comentários, quando é altura de malhar aparecem logo 20 comentários em menos de 20 minutos…

    BIBÓ PORTO, CARAGO!

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  4. ainda em regresso da capital do império, apenas duas palavras.
    A primeira para este FCPorto que hoje por hoje, irremediavelmente, lhes provoca um bloqueio mental que é bonito de se ver ;)
    A segunda, aquele abraço fraterno aos carneiros encornados, com votos de que continuem a ir todos pá ganda puta que os pariu.
    Tenho dito... nestra estrada sem retorno e com destino chamado de TRI.

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  5. Só mais duas notas…

    Nos últimos 10 anos, em pleno galinheiro em jogos a contar para o campeonato, eles apenas nos venceram por 2 vezes, ou seja, não ganharam 8 em 10 encontros no seu reduto. Aquele é mesmo um estádio fetiche para o FC Porto, um salão de festas que começa mesmo a tornar-se um problema psicológico para aquelas bestas vermelhas.

    Nota-se que por mais "máquinas de marcar golos" que estejam os encornados, quando jogam contra o FC Porto têm um pavor tremendo de perder, nota-se o pânico, o terror de mais uma derrota frente ao grande FC Porto.

    E nota final também para o site da liga…. Verdadeiramente espantoso e ao mesmo tempo delicioso… A completa confusão entre o desejo e realidade, entre os factos e apenas e só invenções decorrentes de um qualquer recalcamento mal resolvido… Mas enfim, aquilo que o site da liga fez, mais não é o que todas as semanas certos comentadores encornados (uns que levam na boca em restaurantes do Porto) fazem em plena tv, ou seja, confundir a realidade com a imaginação, num exercício de complexidade mental que só um médico, do foro psiquiátrico, poderá explicar com maior exatidão.


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  6. Excelente "post", para não dizer, fantástico comentário ao jogo!
    Os dados estavam lançados para uma vitória do "malfica" mas um Porto com coragem,tecnicamente bem comandado, impôs outro desfecho, mas infelizmente não consegui o único resultado justo: a vitória do GRANDE FUTEBOL CLUBE DO PORTO

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  7. Excelente crónica, Rodrigo. A condizer com o excelente jogo da nossa Equipa! PARABÉNS A AMBOS.

    "Somos do Norte. Temos os pés no chão. Chamam-nos bairristas. Talvez. Mas Invictos. Sempre!"

    SEMPRE!
    Abraço e BIBÓ PORTO!

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  8. Um abraço e o meu apoio ao RCBC e ao BlueBoy. Muito bem!

    BIBÓ, POOOOORTO, carago!

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  9. Sou benfiquista , vim aqui parar porque queria ler o tribunal d'ojogo e não pude conter a minha curiosidade em saber a opnião do adversário face ao jogo de ontem . Antes de mais parabens pela análise por estar ben estruturada e por manifestares a tua opinião de forma clara.
    Quanto ao conteúdo, vou pegar apenas nalguns aspectos sobre os quais , confesso, me ri. Primeiro, o Porto foi ESMAGADORAMENTE melhor, quando na segunda parte não tem se quer uma oportunidade de golo e sofre uma bola no ferro. Perderam ainda a respiração quando o Jardel quase introduzia a bola na baliza, numa saida do Helton. Enfim. Segundo , concordo quando dizes (ou diz, como preferir/es) que o JJ estava feliz . É que desde há séculos que o benfica era prejudicado em casa frente ao fcp (recorde-se o grande golo do maicon )e ontem não foi. Falam de expulsão de Maxi quando o Moutinho trava 3 contra-ataques e acaba o jogo com um amarelo, aos 70min. Fernando agride no peito Gaitan e não leva um amarelo. Mas só Maxi e Matic viriam tomar banho para V.Pereira
    Deixando arbitragens de parte, o que me levou a comentar foi o "esmagadoramente" e o facto de falares que o benfica é "uma mulher futil, escondida em algo que não é nattural". E sobre isso aconselho-te a veres quem mais golos marcados tem no campeonato.
    Opiniões à parte, destaco ainda o facto de dizeres que não somos realistas quando , de um jogo claramente bem disputado e equilibrado dizes que o fcp foi melhor.
    Acabo apenas dizendo que jogar bolas na frente se chama sair da zona de pressing usando um ponta-de-lança com 2 metros que , embora tenha perdido muitas bolas para o Mangala, tambem ganhou muitas. Mas para V.Pereira jogar a bola directa no avançado é ser dominado.
    Como disse , opinões à parte, parabens pela tua análise, embora não concorde com ela.
    Abraços, Rúben.

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  10. A simpatia de Jesus e a raiva de Vitor Pereira( desde o inicio do jogo e ate antes deste começar) explica que ambos sabem o que lhes vai acontecer no final da época. Substituição de B por A. Chegámos a Janeiro altura em que ja se firmam contratos para a proxima época. Saudações de um benfiquista em Paz.

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  11. Jogo de grande intensidade e espectacularidade, durante a primeira parte, com as duas defesas a cometerem alguns erros, bem aproveitados pelos respectivos ataques, o que determinou um louco evoluir do resultado.

    Depois, muito naturalmente, o jogo foi perdendo intensidade e aí, o FC Porto patenteou o seu habitual colectivismo e segurança, impondo toda a sua classe e determinação. Foi sem dúvida mais equipa. Por isso destaco sobretudo o colectivismo da equipa, onde apesar de tudo sobressaíram Mangala, Alex Sandro e Jackson Martinez.

    O trabalho do árbitro merece uma estátua ao lado da do Eusébio, pelos bons serviços prestados à causa benfiquista, não só neste jogo como também à sua carreira, que, para bem do futebol e da verdade desportiva, está perto do seu términos.

    Um abraço

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  12. Bom dia caros portistas

    Ontem o dia, e o jogo, foi feito de respostas.
    A resposta de uma equipa que constantemente é subjugada, subvalorizada e mesmo desprezada pela prostituição intelectual de uma dita isente comunicação social nojenta.
    A resposta de um treinador (embora pense que esteve muito melhor na conferência pós jogo do que pré jogo) que mais uma vez deu um banho táctico ao "mestre" da táctica.
    A resposta de um enorme guarda redes, Helton, à baixeza de um filho de uma grande puta mais conhecido por Orelhas, que percebe tanto de futebol como eu de tricot, e que devia era olhar para o meco que tem na baliza da sua equipa, em vez de opinar sobre as prestações dos guarda redes dos outros (mais um tiro no pé, a juntar a muitos, deste cabrão que representa tudo aquilo que neste momento é aquele clube de merda, pelos vistos quem precisa de jogar com mais que um gk é a equipa dele).
    A resposta de um arbitro que mais uma vez nos prejudica deliberadamente, epá, não me fodam, se o gajo não faz de propósito então eu emigro para a Mongólia desde já.Foi este o fdp do famoso túnel, mais mais que isso, foi o que se recusou a apitar um jogo de futebol para depois os seus colegas aldrabarem nos testes de avaliação para que não fosse punido (incrível como depois é nomeado para este jogo) e foi o da supertaça contra os encornados, em que para além de os deixar acabar com 11, ainda meteu a mão na cara ao Álvaro Pereira. è que já é tanto o historial.

    A única coisa que me criou aqui uma comichãozinha, foi mesmo a nossa incapacidade de aguentar a vantagem que íamos construindo, pois acho que se a equipa o tivesse conseguido durante alguns minutos, este jogo tinha mesmo sido ganho. Mesmo assim, que bom jogo que fizemos.

    Agora uma pergunta da minha parte, será que o Record vai seguir os seus critérios este ano??? Só tou à espera que, ganhemos em Setúbal, para ver, que mesmo sem uma diferença de golos a nosso favor, eles nos metam em primeiro, justificando com o facto que empatámos na casa do concorrente direto, tal como no ano passado o fizeram.

    E blue boy, partilho da tua opinião, a todos os encornados, manhas, tvi´s, bolas, records, goberns, gomes das silvas...vão todos para a puta que vos pariu.

    El comandante

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  13. Enorme jogo do nosso Porto, equipa personalizada, jogadores empenhados e motivados a causarem um pânico notório sempre que iam para o ataque. Domínio total de jogo a obrigar o adversário a jogar balão pá frente. Gostei particularmente de Alex Sandro, simplesmente fantástico, Moutinho, mais do mesmo, Mangala, imperial. Vitor Pereira, enorme atitude e capacidade de por a equipa a dominar na casa do maior adversário.
    Em relação à arbitragem não surpreende, quem fala do golo de Maicon, certamente não se recorda que nessa mesma partida decorreu um jogo de andebol protagonizado por Cardozo, uma joelhada do Javi Garcia ao Lucho, quando este estava no chão, entre outros momentos...ou então relembrar um tal jogo da Supertaça, arbitrada pelo mesmo sr.d'ontem e do túnel, em que esmagamos os meninos de vermelho e em que pelo menos 4 jogadores ficaram a mais em campo...
    Sabor muito amargo ficou depois do resultado d'ontem, somos demasiado superiores, só quem não quer não vê isso e ao contrário do que escrevem os artistas do jornal a bola a diferença não esteve nos guarda redes...anedótico


    Saudações Tripeiras!!

    Excelente post! Parabéns!

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  14. Porto de classe e grande personalidade!

    o NOSSO rumo é este! Somos Porto!

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  15. aires1956@gmail.com14 janeiro, 2013

    Sou portista há mais de 50 anos e há mais de 35 anos que moro junto dos mouros mas,nunca me rendi aos impropérios desta seita que cada vez que nós ganhamos nos arranjam sempre compadrios com este ou aquele árbitro e fico muito satisfeito quando os vejo a esgrimirem desculpas por tudo o que lhes acontece e a arranjarem formas de nos culparem pela azia que os tem atacado desde que o nosso Presidente tomou conta dos destinos do nosso Grandioso clube isso faz com que nós portistas nos sintamos mais orgulhosos por pertencermos a uma religião que, cada vez que vimos há catedral obrigamos os seus donos a ajoelhar perante os nossos 11 discípulos em campo e com o Papa no camarote a assistir à homilia que não dura mais que 90 ou 95 minutos conforme o sermão que o sacristão João Ferreira decreta na hora.Não ganhamos mas dissemos a estes mouros que D.Afonso Henriques nasceu no norte e que eles não passam de simples açambarcadores do trono que não lhes pertence.Força Porto até à batalha final.

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  16. Ruben,

    Relembra o golo do Maicon no ano passado, mas esquece-se que 10 minutos antes, tinha ficado um penaltie por marcar depois do cardozo ter ajeitado a bola com as duas mãos… Eu sei que só se lembra do que lhe interessa, mas se quiser intelectualmente honesto, não se deve esquecer disso… Ah, e que o 2º golo do seu clube naquele jogo foi obtido depois uma falta inventada por Proença… Basta ver as imagens…

    Quanto ao jogo de ontem, na 1ª parte o FC Porto foi superior ao seu adversário, sendo que o jogo apenas se equilibrou na 2ª parte… Para além dos 2 golos na 1ª parte, o FC Porto foi mais dominador, teve mais posse de bola e teve mais iniciativa de jogo… O seu clube apenas reagiu às desvantagens, nunca teve iniciativa de jogo, nem tão pouco o controlou… Para além disso, esquece-se também de um pormenor importante: 3 foras-de-jogo em lances de potencial golo, mal assinalados, e em jogadas que o jogador do FC Porto ficaria isolado frente a artur… Se essas jogadas tivessem sido corretamente validadas, mesmo que não tivesse sido golo, o FC Porto teria sempre mais oportunidades que o seu clube, daí a superioridade que é falada no texto.

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  17. Excelente crónica.Parabéns

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  18. @ Rodrigo

    parabéns! pela crónica.
    está fantástica e «esmagadoramente» superior a muitas que li nessa bluegosfera.

    o último parágrafo é sublime.
    obrigado! por teres partilhado (mais) esta pérola connosco.

    somos Porto!, car@go!
    «este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

    saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
    Miguel | Tomo II

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  19. @ lampião Rúben

    obrigado! por partilhares connosco o quão bom é ser-se lampião - isto é, fazer uso do que apelido de memória selectiva (destacar o que mais nos convém, "esquecendo" o que nos é prejudicial) - e concederes-me a oportunidade de tal como o 'blue boy', enviar-te «aquele abraço fraterno, com votos de que continues a ir para a g'anda put@ que te pariu».
    mas com muito carinho, ok?

    (se não gostas, olha mete vaselina que isso passa)

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  20. Rodrigo,

    desculpa lá, mas no meio de ter assistido a mais uma ridicularização dum tal de famoso rolo compressor ali prós lados de carnide, acabei a esquecer de dizer que esta tua crónica foi sem sombra de dúvidas, o melhor retrato que li do que vi em carnide.

    parabéns... 7 estrelas!

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