18 dezembro, 2011

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2011/12, 13ª jornada

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

Tribunal O JOGO: FC Porto 2-0 SC Maritimo
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa) / Árbitros assistentes: Venâncio Tomé e Pedro Garcia / Quarto árbitro: Pedro Ferreira.


Um erro a penalizar o FC Porto

Duarte Gomes cometeu um erro a penalizar o FC Porto. Esta é a decisão, unânime do colectivo de juízes do Tribunal de O JOGO. Todos consideram que, aos 35', havia motivos para assinalar grande penalidade por falta de João Luiz sobre Belluschi. De resto, o internacional de Lisboa é elogiado por todos os outros julgamentos feitos, mormente nos lances que determinaram a expulsão de Roberge.



Momento mais complicado

35' Há motivos para assinalar grande penalidade por alegada falta de João Luiz sobre Belluschi?

Jorge Coroado
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Há pois. João Luiz foi intempestivo e imprudente na abordagem do lance, chocando com Belluschi e com a perna esquerda ajudou-o a cair. O árbitro talvez não tivesse o melhor ângulo, mas o assistente Venâncio Tomé, que em outras ocasiões também esteve mal, tinha obrigação de ver.

Pedro Henriques
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É um lance no limite do contacto físico e de difícil análise em movimento rápido, mas na repetição vê-se que João Luiz entra de forma imprudente sobre Belluschi, acabando por o carregar, empurrar e derrubar.

Paulo Paraty
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Com a colaboração da televisão é notório que João Luiz abalrroa (empurra) Belluschi que se tinha apoderado da bola. O árbitro assistente terá também dado o seu contributo nesta decisão.



Outros casos

40' Correcta a decisão de mostrar cartão amarelo a Roberge por falta sobre João Moutinho?

41' É justo o cartão amarelo, o segundo, exibido a Roberge na sequência de uma entrada sobre James?

54' Briguel comete, na sua área, falta sobre Djalma passível de grande penalidade?

Jorge Coroado
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Roberge derrubou João Moutinho depois de este o ter ultrapassado. A acção foi objectiva e deliberada e justificou a punição com cartão amarelo.
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Mais do que justo. Se fosse vermelho nada se perdia. Roberge entrou de sola e com a sola atingiu o adversário. O árbitro cumpriu a missão pela metade.
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Não houve qualquer motivo que justificasse dúvida ou reclamação neste lance. Correcta a intervenção do árbitro ao deixar prosseguir.

Pedro Henriques
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Roberge foi advertido por uma entrada imprudente sobre João Moutinho. Na ocasião pontapeou os joelhos do médio portista.
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Roberge é correctamente expulso, por acumulação de amarelos, na sequência de uma entrada imprudente, em tackle deslizante, e fora de tempo sobre James.
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Não. Correcta a decisão do árbitro em não assinalar grande penalidade, pois apenas houve contacto físico, normal e sem infracção, entre Briguel e Djalma.

Paulo Paraty
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O cartão amarelo é correcto, pois Roberge, para além de imprudente na rasteira, vinha infringindo com persistência as leis de jogo.
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O tackle de Roberge, para além de desnecessário, é absolutamente imprudente. Duarte Gomes não tinha outra alternativa.
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Há um confronto corporal entre Djalma e Briguel, acabando Djalma por se desequilibrar e cair. Bem Duarte Gomes em não intervir.



Apreciação global

Jorge Coroado
Em jogo de sentido único, o árbitro foi obrigado a manter olhos bem abertos, apesar de um erro que podia ter tido influência, como foi o caso aos 35'. Na disciplina até podia ter sido mais exigente.

Pedro Henriques
Duarte Gomes esteve seguro e bem coordenado com os assistentes, acompanhando os lances de perto. Cometeu, porém, alguns lapsos que não tiveram influência no resultado.

Paulo Paraty
O trabalho de Duarte Gomes e seus colegas ficará sempre recordado pela grande penalidade por assinalar, mas foi, para além disso, muito mais valioso e competente.



fonte: ojogo.pt

2 comentários:

  1. "Duarte Gomes assume erro no FC Porto-Marítimo
    escreve mensagem no Facebook
    domingo, 18 dezembro de 2011

    O árbitro Duarte Gomes admitiu este domingo, no seu perfil no Facebook, ter falhado no jogo de sábado entre o FC Porto e o Marítimo ao não assinalar uma grande penalidade a favor dos campeões nacionais de futebol.

    "A evidência televisiva aniquila friamente o que o momento fotográfico tão bem iludiu: Sim. Penalty e sim falhei. Falhei e já segui em frente", escreveu o árbitro, que no sábado dirigiu o encontro da 13.ª jornada da Liga.

    Em declarações à agência Lusa, Duarte Gomes confirmou a autoria do texto e defendeu a utilização das redes sociais para aproximar e humanizar o árbitro.

    A publicação na qual admite o erro é antecedida por uma outra na qual o árbitro de Lisboa refere que: "reconhecer um erro mais não é do que assumir a condição humana na sua plenitude e ter noção de que, por muito que tentemos, a falibilidade andará sempre de mãos dadas com o acerto. Isso torna-se mais óbvio quando o que fazemos implica tomar decisões a toda a hora, em condições pouco fáceis".

    "Isso torna-se mais óbvio quando o que fazemos implica tomar decisões a toda a hora, em condições pouco fáceis. É essa realidade muito próxima que permite que uns evoluam... e outros não... Mas se fossemos todos iguais... que piada teria?", questiona Duarte Santos.

    No final do encontro de sábado no estádio do Dragão, o presidente do FC Porto insurgiu-se contra Duarte Gomes, por este não ter assinalado uma grande penalidade sobre Belluschi.

    Pinto da Costa recordou ainda os três castigos máximos assinalados pelo mesmo árbitro no jogo Benfica-Vitória de Guimarães e na "grande penalidade fantasma marcada sobre Otamendi no jogo do apagão da última época".

    "Peço apenas que passem as imagens e sem comentários", sustentou Pinto da Costa, acrescentando que, se Duarte Gomes, "que estava em cima da jogada, não viu o lance que envolveu Belluschi, então não tem condições para arbitrar, porque vê mal".

    http://www.record.xl.pt/Futebol/Arbitragem/interior.aspx?content_id=732094"


    MORAL DA HISTÓRIA: óh Duarte "Moranguito" Gomes, vai para a grandessíssima PQTP, parasita de merda!!

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  2. Errei. Mas já segui em frente.
    Assim se pronuncia um daqueles que faz do erro uma forma de promoção.
    Desta vez, numa “nuance” com provável origem num daqueles fazedores de imagem, convencidos da estupidez das gentes, faz um meã culpa conveniente.
    Dos seus erros, estranhamente sempre em favor do “mesmo”, tem tirado dividendos, que agora estou curioso de saber o epílogo.
    Será que vai ter um cinco, num universo de 4? Se o “observador” for como aqueles de S. Brás de Alportel, ou da óptica de Braga, é certo que sim. E assim vai a “transparência”…

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